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    O ESTRANHO VOO DE CAMILO CIENFUEGOS

    Por EDUARDO BONZATTO

    Sobre

    PREÂMBULO


    Fidel costumava dizer em alto e bom som uma frase muito significativa: ?hoje milhões de crianças dormirão com fome no mundo. Nenhuma delas é cubana!?
    Só isso já deveria bastar para reconhecermos a importância da revolução cubana.
    No percurso da revolução, quatro comandantes se revelaram potencias históricas: Fidel Castro, Che Guevara, Camilo Cienfuegos e Huber Matos.
    Che morreria na Bolívia em outubro de 67; Camilo num misterioso acidente de avião em outubro de 59, Huber Matos foi preso por Fidel também em outubro de 59, onde ficaria até 1979 por discordar da aproximação de Cuba com a União Soviética, fruto da reforma agrária de 59, expropriando terras de empresas americanas e do convite feito ao vice primeiro ministro da URSS para visitar Havana.
    Em 1988 decidi escrever sobre Camilo Cienfuegos. Efetuei então exaustivas pesquisas sobre sua história e só encontrei um livro que tinha o irônico título de ?Camilo Cienfuegos, el hombre de mil anécdotas?, de Guilhermo Cabrera Alvarez. Me parece que este é ainda hoje o único livro em Cuba sobre Camilo.
    Vi nesse indício uma evidencia de que a memória de Camilo havia se diluído na história pós revolucionária, algo como tinha acontecido décadas antes com Trotski numa outra revolução, muito embora seja reconhecido como herói.
    Insatisfeito com o resultado das pesquisas resolvi escrever uma ficção arbitrária e pessoal de minha própria angustia.
    Está claro que não tive acesso ao livro El Magnífico: 20 ans au service secrete de Castro, do ex agente cubano Juan Vivés, lançado pela Éditions Hugo et Compagnie em agosto de 2005 na França.
    Trabalhei durante o outono e o inverno de 88 numa máquina Remington Rand 1954, com folhas doadas de uma das primeiras impressoras matriciais, folhas longas, talvez uns dois A-4 de hoje, bem ordinárias.
    Terminei a tarefa e nunca procurei nenhuma alternativa de publicação. Recentemente, recebi um convite de uma amiga que decidiu escanear o material e me fez a capa. O resultado foram essas tantas páginas copiadas como imagens e não como texto.
    Agora resolvo publicá-las numa edição fac similar para livre download. A essa amiga, Naja Kayanna Polichuk dedico este trabalho, como um símbolo de minha gratidão.
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