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    O exorcista: Edição de 40º aniversário

    Por William Peter Blatty
    Existem 13 citações disponíveis para O exorcista: Edição de 40º aniversário

    Sobre

    Quatro décadas após chocar o mundo inteiro, a obra-prima de terror de William Peter Blatty permanece uma metáfora moderna do combate entre a fé e o profano na forma de um dos romances mais macabros já escritos. Edição comemorativa aos 40 anos do livro em 2012 e 40 do filme em 2013. O livro apresenta um capítulo inédito.

    ?Uma história incrível... intensa, forte e completamente viciante, uma combinação hipnótica de lição de moral e história de investigação sobrenatural. Uma parábola de nossos tempos, uma conquista surpreendente.?
    ? The London Sunday Express

    ?Poucos leitores não se deixarão afetar. Bem-escrito, O exorcista está para a maioria das histórias do tipo, como uma equação de Einstein está para as planilhas de um contador.?
    ? New York Times Book Review

    ?Um livro que não dá para parar de ler. Poe e Mary Shelley reconheceriam [Blatty] como integrante do limbo ambíguo entre o natural e o sobrenatural... De arrepiar.?
    ? Life

    O mal toma várias formas. E a literatura e o cinema parecem se desafiar a criar inúmeras personificações desse mal. Seja com monstros, formas deformadas de nós mesmos, ou demônios, a indústria do entretenimento sempre foi bem-sucedida em representar a essência do nosso lado mais reprovável. O exorcista, no entanto, conseguiu ultrapassar esse limite.

    Inspirado em uma matéria sobre o exorcismo de um garoto de 14 anos, o escritor William Peter Blatty publicou em 1971 a perturbadora história de Chris MacNeil, uma atriz e mãe que está filmando em Georgetown e sofre com as inesperadas mudanças de comportamento de sua filha de 11 anos, Regan. Quando a ciência não consegue descobrir o que há de errado com a menina e uma nova personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca a ajuda da Igreja no que parece ser um raro caso de possessão demoníaca. Cabe a Damien Karras, um padre da universidade de Georgetown, salvar a alma de Regan, enquanto tenta restabelecer sua fé, abalada desde a morte de sua mãe.

    Em O exorcista, Blatty conseguiu dar ao demônio a sua face mais revoltante: a corrupção da alma de uma criança. A jovem Regan é, ao mesmo tempo, o mal e sua vítima. Ela recebe a pena e a revolta dos leitores e espectadores em doses equivalentes e, mesmo quarenta anos depois, seu sofrimento e o abismo entre o que ela era e o que se torna continuam nos atormentando a cada página, a cada cena. Até, enfim, descobrirmos que não se trata apenas de uma simples história sobre o bem contra o mal. Ou sobre Deus contra o demônio. Mas sobre a renovação da fé.

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    Citações de O exorcista: Edição de 40º aniversário

    Lamentamos os desabrochares de maio porque eles morrem; mas sabemos que maio, um dia, vai se vingar de novembro com a revolução daquele ciclo solene que nunca para — que nos ensina em nosso ápice de esperança a sermos sempre sóbrios, e, na profundeza da desolação, a nunca nos desesperarmos.

    Caminhando como uma aranha, rapidamente, logo atrás de Sharon, com o corpo arqueado para trás e a cabeça quase tocando os pés, estava Regan, mexendo a língua sem parar enquanto sibilava e mexia a cabeça levemente para a frente e para trás, como uma cobra.

    Porque eu acho que a crença em Deus não é uma questão de razão; acredito que é, no fundo, uma questão de amor: de aceitarmos a possibilidade de que Deus possa nos amar.

    Mas se todo o mal do mundo faz a senhora pensar que pode existir um Diabo, como explica todo o bem do mundo?

    Como saber? — respondeu Merrin. — Quem pode saber? E ainda acho que o alvo do demônio não é o possuído. Somos nós… que observamos… Todas as pessoas desta casa. E eu acho… Acredito que o objetivo é fazer com que nos desesperemos, que rejeitemos nossa humanidade, Damien: que vejamos a nós mesmos como bestas, maus e podres; deploráveis; horrorosos, indignos. E talvez aí esteja o cerne da questão: na indignidade. Porque eu acho que a crença em Deus não é uma questão de razão; acredito que é, no fundo, uma questão de amor: de aceitarmos a possibilidade de que Deus possa nos amar.

    Não, costumo ver a possessão nas coisas pequenas, Damien. Nas picuinhas e nos desentendimentos; na palavra cruel e cortante que salta livre à língua entre amigos. Entre namorados. Entre marido e mulher. Temos muito disso e não precisamos de Satanás para criar nossas guerras. Conseguimos criá-las sozinhos… Sozinhos.

    Enfiou a hóstia na boca e engoliu o gosto seco de desespero. Quando a missa terminou, limpou o cálice com cuidado e o colocou dentro de sua bolsa. Correu para pegar o trem das 7h10, de volta a Washington, carregando a dor numa maleta preta.

    O padre desviou o olhar. Ele viria. Ele resmungaria. Será que você poderia ajudar um ex-coroinha, padre? Podia? A mão suja de vômito pressionando seu ombro. A procura, dentro do bolso, pela medalhinha. O fedor do hálito de mil confissões, com vinho, alho e pecados mortais reunidos, sufocando… sufocando… O padre percebeu que o mendigo se levantava. Não venha! Escutou um passo. Ai, meu Deus, deixe-me em paz! — Ei, padre.

    Regan roncando como um porco, Regan relinchando como um cavalo, e a cena ganhando velocidade com a cama chacoalhando e batendo de um lado a outro, enquanto os olhos da menina reviravam dentro das cavidades, e ela soltou um berro cru e sangrento de terror vindo da base de sua espinha. Regan contorceu-se e caiu inconsciente. Algo indescritível deixou o quarto.

    Era um senhor alto com um sobretudo preto puído e um chapéu de feltro da mesma cor, segurando uma maleta preta, aguardando pacientemente com a cabeça baixa sob a chuva. Por um instante, uma fivela prateada brilhou sob a luz do poste enquanto ele ajeitava a maleta. Quem será este ser humano?

    Chris começou a engatinhar com dificuldade em direção à cama, com o rosto sujo de sangue, a visão ainda sem foco, os membros doloridos. Retraiu-se, encolhendo-se de pavor ao acreditar ter visto, naquela confusão, como se fosse uma névoa pesada, a cabeça da filha virando para trás lenta e inexoravelmente, uma volta completa, enquanto seu torso se mantinha imóvel, até que, por fim, Chris estava olhando diretamente para os olhos ladinos e irados de Burke Dennings. — Você sabe o que ela fez, a desgraçada da sua filha? Chris gritou até desmaiar.

    Buscamos Deus e temos que descobrir se ele existe, e ele deve precisar dormir um milhão de anos todas as noites ou fica irritado. Entende o que quero dizer? Ele não fala nunca. Mas quando o assunto é o Diabo… — Ela olhou para Dyer. — Bom, com o Diabo é diferente. Eu poderia acreditar nisso; na verdade, talvez eu acredite. Sabe por quê? Porque ele fica se promovendo.

    A possessão. Não nas guerras, como algumas pessoas acreditam, não tanto. E muito raramente em intervenções extraordinárias como aqui… Esta menina… Esta pobre criança. Não, costumo ver a possessão nas coisas pequenas, Damien. Nas picuinhas e nos desentendimentos; na palavra cruel e cortante que salta livre à língua entre amigos. Entre namorados. Entre marido e mulher. Temos muito disso e não precisamos de Satanás para criar nossas guerras. Conseguimos criá-las sozinhos… Sozinhos.

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