O mundo ficcional de Laércio Lopes é feito de fragmentos, de resíduos emocionais, de pequenas recordações e que seus personagens pertencem ao vasto elenco dos sem glamour: são acompanhantes de idosos, operadoras de telemarketing, peões de obra, domésticas, difusos representantes da chamada classe C, hoje alçados à condição de protagonistas das novelas de TV e das produções cinematográficas. Mas aqui, sob o olhar lúcido e humanizante do ficcionista, eles aparecem como são, sem retoques, na pequenez ou na grandeza ora sofrida, ora heroica de sua condição, despojados do charme com que são mistificados na mídia para o telespectador.
O fim da feira (e outras histórias)
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