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    O fio da navalha

    Por W. Somerset Maugham
    Existem 10 citações disponíveis para O fio da navalha

    Sobre

    Depois de participar da Primeira Guerra Mundial, o jovem Larry Darrell retorna para sua confortável vida em Chicago. Porém, abalado pela dura e sangrenta experiência da guerra, ele deseja algo além de um bom emprego, de uma bela noiva, de alguns amigos influentes e do vácuo espiritual do seu meio. Darrel quer buscar outro propósito na vida, afora "semear e morrer". Para encontrar uma resposta à sua angústia existencial, rompe com tudo e parte pelo mundo para buscar a si mesmo. Como afirma o ficcionista, poeta e crítico de arte Fernando Monteiro, autor do prefácio, O Fio da Navalha é a história de uma ascese no meio profano da burguesia americana."
    Magistralmente narrado por Maugham, em vez de simplesmente expor os detalhes da busca do sentido da existência e do desenvolvimento espiritual de Larry Darrell, O Fio da Navalha revela o caráter do protagonista pela análise do comportamento contrastante dos demais personagens, adeptos de um estilo de vida convencional e predominantemente materialista. Segundo Fernando Monteiro, O Fio da Navalha pertence a um tempo em que os "Romances eram lidos por pura paixão... não pretendiam ensinar nada de prático, não prometiam nenhum tipo de compensação imediata na vida, nenhum consolo barato.
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    Citações de O fio da navalha

    Quero ter certeza da existência ou da não existência de Deus. Quero conhecer a origem do mal. Quero saber se tenho uma alma imortal, ou se a morte põe fim a tudo.

    “Nossa sábia Igreja ensina que, se você agir como se tivesse fé, a fé lhe será concedida; se você rezar duvidando mas sinceramente, suas dúvidas se dissiparão; se você se submeter à beleza da liturgia, cujo poder sobre o espírito humano foi provado pela experiência de séculos, a paz descerá sobre sua alma.

    “O Deus que pode ser compreendido não é Deus. Quem poderá explicar, por palavras, o Infinito?”

    Nada no mundo é permanente, e somos tolos em desejar que uma coisa perdure, mas mais tolos ainda seríamos se não a apreciássemos enquanto a temos.

    Pois os homens não são somente eles; são também a região onde nasceram, a fazenda ou o apartamento da cidade onde aprenderam a andar, os brinquedos com que brincaram quando crianças, as lendas que ouviram dos mais velhos, a comida de que se alimentaram, as escolas que frequentaram, os esportes em que se exercitaram, os poetas que leram e o Deus em que acreditaram.

    perdido por mil, perdido por mil e quinhentos!

    – Mas, que tipo de gente mora aqui? – Oh! não sei. No sótão, alguns estudantes. Dois ou três solteirões, funcionários públicos; uma atriz do Odeon, aposentada; no único outro quarto com banheiro, a amante de um sujeito que vem visitá-la de quinze em quinze dias, às quintas-feiras; e mais alguns forasteiros. É um lugar muito quieto e familiar. Isabel ficou um tanto desconcertada e, vendo que Larry disso se apercebera e estava achando graça, quase se melindrou. – Que livro é aquele enorme ali na mesa? – perguntou ela. – Aquele? Oh! é o meu dicionário grego. – Seu o quê? – exclamou Isabel. – Calma. Ele não tem garras. – Você está estudando grego? – Estou. – Por quê? – Porque me deu vontade. Larry fitava-a com um sorriso nos olhos e Isabel correspondeu a esse sorriso. – Você não acha que poderia contar-me o que andou fazendo durante todo esse tempo em que esteve em Paris? – Tenho lido muito. Oito ou dez horas por dia. Tenho ido a conferências na Sorbonne. Creio que li tudo que há de importante na literatura francesa, e posso ler latim, prosa pelo menos, com a mesma facilidade com que leio francês. Claro que grego é mais difícil. Mas tenho um ótimo professor. Até você chegar eu ia três noites por semana à casa dele. – E qual a finalidade de tudo isto? – Adquirir cultura – respondeu ele sorrindo. – Não me parece muito prático. – Talvez não seja e, por outro lado, talvez seja. Mas é divertidíssimo. Você não pode imaginar como é emocionante ler a Odisseia no original. A gente tem a impressão de que bastaria ficar na ponta dos pés e estender as mãos para tocar as estrelas. Larry levantou-se, como que impulsionado pela excitação que dele se apoderara, e pôs-se a andar de um lado ao outro do quartinho. – Há um ou dois meses estive lendo Spinoza. Creio que não o entendo ainda muito bem, mas que delícia!… É como a gente descer do seu próprio avião num grande planalto, nas montanhas. Solidão e ar tão puro que intoxica como um vinho

    acho que o maior ideal que um homem possa ter é o seu próprio aperfeiçoamento. –

    quando a gente chega à conclusão de que uma coisa é inevitável, o melhor é conformar-se de cara alegre. –

    Faz muito tempo que, para abafar as opiniões que temiam, os filistinos abandonaram os instrumentos de tortura; descobriram muito mais perigosa arma de destruição – a zombaria. –

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