Boa parte da teoria do foco narrativo trata da relação entre ficção e realidade e da necessidade de verossimilhança ? a impressão de verdade que o texto ficcional pode provocar. Refletir sobre essa relação é quase tão antigo quanto o ato de narrar e remonta até mesmo à Grécia antiga. Esse livro apresenta a maneira como se tem considerado o foco narrativo no Ocidente e analisa o uso desse recurso em clássicos da literatura, como Quincas Borba, Madame Bovary e Grande sertão: veredas. São analisados conceitos de Platão, Aristóteles, Hegel, Kayser, Henry James, Percy Lubbock, Wayne C. Booth, Jean Pouillon, Maurice-Jean Lefebve, Barthes, Todorov, além da tipologia de Norman Friedman. Ao investigar a proximidade entre a literatura e a história, a autora contribui para a discussão dos problemas ideológicos e epistemológicos inerentes à técnica narrativa.
O foco narrativo
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