Conquanto tenha-se notabilizado pela criação do detetive mais famoso de todos os tempos – Sherlock Holmes –, elaborando obras admiráveis, nas quais preponderam a lógica, a racionalidade e a verossimilhança, Sir Arthur Conan Doyle enveredou, também, pelas obscuras sendas do fantástico e do terror.
Exemplo disto é o conto “O Funil de Couro”.
Podem os objetos associados à extrema dor humana reter a atmosfera de acontecimentos aflitivos e transmiti-la, séculos depois, a um homem sensitivo? Um pesquisador britânico, em visita a um colega residente em Paris, cuja grande paixão consistia em colecionar livros de ocultismo e excêntricas peças de antiguidade, depara-se com um antigo funil de couro, cuja hedionda origem e cruel serventia, ligadas a torturas cruciantes, lhe são reveladas em sonhos agoniantes.
“Como Tudo Aconteceu”, um conto que associa o suspense ao sobrenatural, registra a aflição de dois homens a bordo de um carro desgovernado a descer uma das mais perigosas e íngremes encostas da Inglaterra.
Tradução de Paulo Soriano
Exemplo disto é o conto “O Funil de Couro”.
Podem os objetos associados à extrema dor humana reter a atmosfera de acontecimentos aflitivos e transmiti-la, séculos depois, a um homem sensitivo? Um pesquisador britânico, em visita a um colega residente em Paris, cuja grande paixão consistia em colecionar livros de ocultismo e excêntricas peças de antiguidade, depara-se com um antigo funil de couro, cuja hedionda origem e cruel serventia, ligadas a torturas cruciantes, lhe são reveladas em sonhos agoniantes.
“Como Tudo Aconteceu”, um conto que associa o suspense ao sobrenatural, registra a aflição de dois homens a bordo de um carro desgovernado a descer uma das mais perigosas e íngremes encostas da Inglaterra.
Tradução de Paulo Soriano