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    O Homem que Sabe

    Por Viviane Mosé
    Existem 14 citações disponíveis para O Homem que Sabe

    Sobre

    Ao apostar na autonomia da razão, da ciência e da técnica, o homem moderno acreditou que conseguiria construir um mundo melhor do que aquele que lhe era oferecido pela natureza. O homem que sabe apresenta um discurso raro, entre a filosofia e o poema, sobre a atual condição do Homem. Viviane Mosé reflete sobre a Modernidade, oferecendo ao leitor a oportunidade de pensar, por exemplo, sobre como ela pode provocar enormes avanços tecnológicos, mas, ao mesmo tempo, também crises sociais, ambientais e econômicas.
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    Citações de O Homem que Sabe

    A consciência da morte nos impulsiona em direção à vida; a morte nos impõe a vida como um valor.

    “A ira, a crueldade, a necessidade de perseguir, tudo isto se dirigia contra o possuidor de tais instintos; eis a origem da ‘má consciência’.”

    Por meio do pensamento o homem sofre, mas é também por meio dele que vai além de si mesmo, e se supera.

    O fraco é vítima de sua dor, mas o sábio é aquele que se torna sempre capaz de se comover com ela.

    O homem é um ser que cria limitações para si mesmo. Sua grande liberdade é dizer não a si mesmo.

    A emancipação do homem envolve libertar-se das coerções do reino da necessidade em direção à instituição da liberdade.

    O mundo nunca começou nem nunca vai acabar, ele é um eterno vir a ser, um jogo no qual “todas as coisa trazem em si mesmas o seu contrário”,55 a luz e a sombra, o doce e o amargo estão ligados uns aos outros como dois lutadores; a ladeira que sobe é a mesma que desce; é uma só e mesma coisa a vida e a morte, o despertar e o dormir, a mocidade e a velhice, o bem e o mal. É a boa Éris de Hesíodo, diz Nietzsche, o agon,

    Negamos a natureza, lutamos para vencê-la, especialmente a natureza humana, no que diz respeito ao domínio dos instintos e paixões, da brutalidade, da selvageria. Em vez de nos aliarmos a estas forças, seduzindo-as para outras direções, a favor da ação, da criação e da vida, da experiência, como faziam os gregos com seu conceito de agon, a razão ocidental criou um homem que, sustentado por um modelo idealizado de vida, de mundo e de homem, luta contra si mesmo, e teme a si mesmo.

    o homem verdadeiramente culto, não nega a sua natureza sensível, quer dizer, o triunfo moral não deve ser alcançado pela supressão dos impulsos, ao contrário, é somente afirmando os instintos, por meio da arte, que a moral pode efetivamente se dar. Não como imposição legal ou religiosa, não como coação, mas por meio da adoção orgânica e consentida de limites, que não existiriam para diminuir o homem, mas para potencializá-lo.

    Toda percepção é uma escolha, uma perspectiva, existe em função de um foco, de um olhar.

    A racionalidade é a vontade de substituição do mundo pela ideia, do corpo pelo pensamento, e nasceu de uma necessidade psicológica, do medo do desconhecido e da morte.

    Excluir as contradições, opor valores e valorizar a identidade é viver em um mundo idealizado, onde vale não mais a vida, que é contradição constante, mas o modelo, a imagem.

    Ninguém poderá construir em seu lugar as pontes que precisarás passar para atravessar o rio da vida, ninguém exceto tu, somente tu. Existem, por certo, inúmeras verdades, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te do outro lado do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa, tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Para onde leva? Não perguntes, segue-o.

    Precisamos aprender a conviver com o simultâneo, avaliar uma coisa por diversas perspectivas, precisamos aprender a conviver com as diferenças, com as polaridades e tensões, com os conflitos e as contradições. Precisamos de um pensamento que nos impulsione e fortaleça.

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