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    O Livro Negro da Revolução Francesa

    Por Renaud Escande
    Existem 5 citações disponíveis para O Livro Negro da Revolução Francesa

    Sobre

    A Revolução Francesa de 1789 é normalmente descrita como um acontecimento glorioso, libertador e fraternal, que significou o triunfo de uma Razão há longo tempo amadurecida e desejada na Europa e que destruiu o mundo do Ancien Régime. Mas o acontecimento que é apontado como o fundador de valores como a Liberdade, Igualdade e Fraternidade, representou, simultaneamente, um dos mais sangrentos períodos da história contemporânea, com marcas que perduram até aos dias de hoje.
    O Livro Negro da Revolução Francesa não pretende «branquear» factos. É inegável que a extrema violência que este acontecimento gerou ? e que, no entanto, se reclama como sendo um produto das Luzes ? deixou marcas indeléveis em sucessivas gerações no mundo ocidental.

    Este livro pretende apresentar uma visão alternativa não só da Revolução Francesa, mas também dos processos revolucionários globalmente considerados, oferecida por trabalhos e reflexões críticas com um valor e autoridade que são, frequente e precipitadamente, recusados, mas que têm sido fundamentais para a desconstrução da «mitologia» revolucionária. Das perseguições religiosas aos tribunais do Terror, da guerra civil à destruição de obras de arte, o leitor poderá, com o presente livro, ganhar uma nova perspectiva sobre um dos acontecimentos mais marcantes da História.

    Esta obra colectiva conta com a participação de mais de quatro dezenas de especialistas oriundos de várias áreas do conhecimento (como Pierre Chaunu, Jean Tulard, Emmanuel Le Roy Ladurie, Stéphane Courtois, este último autor/coordenador do Livro Negro do Comunismo), que procuram abordar vários aspectos e dimensões da Revolução Francesa de uma forma inovadora e rigorosa.
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    Citações de O Livro Negro da Revolução Francesa

    Beberam o sangue das infelizes vítimas: «Acto de um gosto duvidoso», concluiu o professor Jean Tulard, «mas que vai generalizar-se durante os anos que se vão seguir e tornar-se numa forma de “civilidade” revolucionária para com as vítimas de renome.»

    A Bastilha, em Julho de 1789, não abrigava senão sete detidos: quatro falsários, dois loucos e o conde de Solages, o único que poderia ser considerado como «vítima do arbitrário».

    Mas os bens roubados eram muito insuficientes e foram, aliás, delapidados em benefício exclusivo de algumas dezenas de milhares de comparsas, os novos senhores. Para pagar as suas promessas, alimentar os seus fantasmas e financiar a guerra de agressão, escolhida deliberadamente contra uma Europa pacífica, a Revolução não encontrou outro meio que não fosse o da inflação. A inflação é o mais atroz, o mais injusto, o mais cruel dos impostos. A inflação constitui, conjuntamente com as perdas da guerra, a causa primordial, a causa Moloc da desclassificação definitiva da França.

    Sem propriedade não há liberdade, «porque a liberdade não é mais do que a primeira das propriedades sociais, a propriedade de si mesma».

    As perdas em homens instruídos, as perdas em inteligência, em capacidades criadoras, são proporcionalmente mais elevadas do que as impressionantes perdas em vidas humanas.

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