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    O Mal-Estar da Pós-Modernidade

    Por Zygmunt Bauman
    Existem 11 citações disponíveis para O Mal-Estar da Pós-Modernidade

    Sobre

    Neste livro, Zygmunt Bauman faz uma vigorosa reflexão sobre as ansiedades modernas, estabelecendo nexos diretos com o famoso 'O mal- estar da civilização', de Freud. Para o sociólogo, a marca da pós-modernidade é a própria 'vontade de liberdade', princípio que se opõe diretamente à segurança projetada em torno de uma vida social estável, ou da ordem, como pensou Freud. Com suas análises ecléticas e originais, o autor também aborda, entre outros temas, as idéias de Richard Rorty, Michel Foucault e Anthony Giddens. Enquanto outros teóricos do pós- modernismo assinalam a fragmentação da cultura e do sujeito contemporâneos, Bauman lida com a universalização do medo ou das perdas derivadas da troca da ordem pela busca da liberdade.
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    Citações de O Mal-Estar da Pós-Modernidade

    “A civilização se constrói sobre uma renúncia ao instinto.” Especialmente — assim Freud nos diz — a civilização (leia-se: a modernidade) “impõe grandes sacrifícios” à sexualidade e agressividade do homem.

    No mundo pós-moderno de estilos e padrões de vida livremente concorrentes, há ainda um severo teste de pureza que se requer seja transposto por todo aquele que solicite ser ali admitido: tem de mostrar-se capaz de ser seduzido pela infinita possibilidade e constante renovação promovida pelo mercado consumidor, de se regozijar com a sorte de vestir e despir identidades, de passar a vida na caça interminável de cada vez mais intensas sensações e cada vez mais inebriante experiência. Nem todos podem passar nessa prova. Aqueles que não podem são a “sujeira” da pureza pós-moderna.

    De fato, pode-se definir a modernidade como a época, ou o estilo de vida, em que a colocação em ordem depende do desmantelamento da ordem “tradicional”, herdada e recebida; em que “ser” significa um novo começo permanente.

    “excesso de ordem” e sua inseparável companheira — a escassez de liberdade.

    os homens e as mulheres pós-modernos trocaram um quinhão de suas possibilidades de segurança por um quinhão de felicidade.

    Dentro da estrutura de uma civilização que escolheu limitar a liberdade em nome da segurança, mais ordem significa mais mal-estar.

    arte de esquecer é um bem não menos, se não mais, importante do que a arte de memorizar,

    O estranho despedaça a rocha sobre a qual repousa a segurança da vida diária.

    “O homem civilizado trocou um quinhão das suas possibilidades de felicidade por um quinhão de segurança.”

    identidade de palimpsesto. Essa é a identidade que se ajusta ao mundo em que a arte de esquecer é um bem não menos, se não mais, importante do que a arte de memorizar, em que esquecer, mais do que aprender, é a condição de contínua adaptação,

    “Justiça significa constante revisão da justiça, expectativa de uma melhor

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