O Mestre dos Mestres (Análise da inteligência de Cristo Livro 1)
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A melhor maneira de conhecer a inteligência de uma pessoa é observá-la, não nos ambientes isentos de estímulos estressantes, mas nos territórios em que eles estão presentes.
Para ele, primeiro deveria se exercer a capacidade de pensar e refletir antes de crer, depois vinha o crer sem duvidar.
Quanto mais conquistamos bens materiais, mais queremos acumulá-los. Parece não haver limites para a nossa insegurança e insatisfação. Valorizamos mais o “ter” do que o “ser”, ou seja, possuir bens mais do que ser tranqüilo, alegre, coerente. Essa inversão de valores gera a ansiedade e seus frutos: insegurança, medo, apreensão, irritabilidade, insatisfação, angústia (tensão emocional associada a um aperto no tórax). A insegurança é uma das principais manifestações da ansiedade.
Qualquer pessoa aprende a lidar bem com as primaveras da vida, mas só os sábios aprendem a viver com dignidade nos invernos existenciais.
O maior líder não é aquele que é capaz de governar o mundo, mas o que é capaz de governar a si mesmo.
A ciência se cala quando a fé se inicia. A fé transcende a lógica, é uma convicção em que há ausência de dúvida. A ciência sobrevive da dúvida.
Quem ama vive a vida intensamente.
Na sociedade moderna o ser humano vive ilhado dentro de si mesmo, envolvido num mar de solidão. A solidão é drástica, insidiosa e silenciosa. Falamos eloqüentemente do mundo em que estamos, mas não sabemos falar do mundo que somos, de nós mesmos, dos nossos sonhos, dos nossos projetos mais íntimos. Não sabemos discorrer sobre nossas fragilidades, nossas inseguranças, nossas experiências fundamentais. O ser moderno é prolixo para comentar o mundo em que está, mas emudece diante do mundo que é. Por isso, vive o paradoxo da solidão. Trabalha e convive com multidões, mas, ao mesmo tempo, está isolado dentro de si. Muitos só conseguem falar de si mesmos diante de um psiquiatra ou de um psicoterapeuta, profissionais que tratam não apenas de doenças psíquicas como depressões e síndromes do pânico, mas também de uma importante doença psicossocial: a solidão.
Rompeu a ditadura do preconceito, destruiu toda forma de discriminação e considerou o ser humano especial, independentemente da sua história, da sua moral, dos seus erros, da sua raça.
Se Cristo vivesse hoje, abalaria os fundamentos da psiquiatria e da psicologia
Os prazeres mais ricos da existência – a tranqüilidade, as amizades, o diálogo que troca experiências existenciais, a contemplação do belo – são conquistados pelo que somos, e não pelo que temos. Cristo criou ricos canais de comunicação com seus íntimos. Tratou das raízes mais profundas da solidão.
A temporalidade da vida humana é muito curta. Em poucos anos encerramos o espetáculo da existência. Infelizmente, poucos investem em sabedoria nesse breve espetáculo, por isso não se interiorizam, não se repensam. Se enumerarmos os seres humanos que brilharam em suas inteligências e investiram em sabedoria e compararmos esse número ao contingente de nossa espécie, ele se torna muito pequeno.
A síndrome de Pilatos se caracteriza pela omissão, dissimulação, negação do direito, da dor e da história do outro.
Durante sua vida, ele pronunciou palavras sábias e eloqüentes que deixavam pasmadas até as pessoas mais rígidas. Porém, quando Pilatos, intrigado, o interrogou, ele se calou. No momento em que Jesus mais precisava de argumentos, ele preferiu se calar. Com a sua inteligência, poderia se safar do julgamento. Mas sabia que aquele julgamento era parcial e injusto. Emudeceu, e em nenhum momento procurou se defender daquilo que havia feito e falado em público. Ele apenas se entregou aos seus opositores e deixou que eles julgassem suas palavras e seu comportamento. Ele foi julgado, humilhado e morreu de forma injusta, e os seus biógrafos descreveram isso.
Dizia poeticamente que “as raposas têm seus covis, as aves do céu têm seus ninhos, mas o filho do homem (ele) não tinha onde reclinar a cabeça” (Mateus 8:20). Como pode alguém falar elegantemente da própria miséria?