O Morro dos Ventos Uivantes (Edição Bilíngue)
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Quem não fez a metade do seu trabalho antes das dez, corre o risco de deixar a outra metade por fazer.
A maior razão da minha vida é ele. Se tudo desaparecesse e só ele restasse, eu continuaria a existir. E se tudo o mais permanecesse, e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria um estranho, e eu não mais faria parte dele.
Meu amor por Heathcliff é como as rochas eternas sob os nossos pés: uma fonte de felicidade pouco visível, mas necessária. Nelly, eu sou Heathcliff!
Nunca falei do meu amor em palavras. Mas, se os olhos falam, o idiota mais completo poderia ter adivinhado que eu estava apaixonado.
– Eu irei até lá só mais uma vez – disse a doente – e então você me deixará lá em cima, onde ficarei para sempre. Na próxima primavera, vai desejar de novo que eu estivesse sob este teto, e, olhando para o passado, vai pensar que éramos felizes no dia de hoje.
Não é porque ele é bonito, Nelly, mas porque ele é mais eu do que eu própria. Não importa do que são feitas nossas almas, a dele e a minha são iguais.
QUE FÚTEIS cata-ventos nós somos!
O Morro dos Ventos Uivantes é o nome da residência de Mr. Heathcliff. “Ventos Uivantes” é um provincianismo significativo, que descreve o tumulto atmosférico ao qual este lugar fica exposto quando há tempestade. Na verdade, eles devem ter lá em cima um ar puro e tonificante o tempo todo: pode-se adivinhar o poder do vento norte soprando sobre a aresta pela inclinação excessiva de alguns abetos raquíticos, dispostos ao final da casa; e por uma fileira de frágeis espinheiros, todos alongando seus galhos na mesma direção, como se suplicassem uma esmola do sol.
A mesma lua brilhava através da janela, e lá fora se estendia a mesma paisagem de outono. Ainda
– Mrs. Heathcliff – eu disse, em tom sério – perdoe-me por incomodá-la. Estou certo de que, com a sua aparência, a senhora não pode deixar de ter um bom coração. Mostre-me alguns pontos de referência que possam me guiar pelo caminho até minha casa. Não tenho a menor ideia de como chegar lá, assim como a senhora não saberia como chegar a Londres! – Pegue a estrada pela qual veio até aqui – ela respondeu, afundando-se em uma cadeira, com uma vela e o enorme livro aberto diante de si. – É um conselho breve, mas é o mais certo que posso lhe dar. – Então, se ouvir falar que fui encontrado morto em algum pântano ou em um buraco cheio de neve, sua consciência não vai sussurrar que foi em parte culpa sua?