O mundo de Sofia
Existem 15 citações disponíveis para O mundo de SofiaSobre
Talvez você seja redirecionado para outro site
Conclusão: Platão quis dizer que deve haver uma realidade própria atrás do “mundo dos sentidos”. A essa realidade ele chamou de mundo das ideias. Lá estão os modelos, eternos e imutáveis, atrás dos diferentes fenômenos que presenciamos na natureza. A essa abordagem notável nós chamamos de teoria das ideias de Platão.
Os cínicos enfatizavam que a verdadeira felicidade não consiste em coisas externas, como luxo material, poder político e boa saúde. A verdadeira felicidade é não depender de elementos casuais e passageiros. Justamente porque a felicidade não estava nessas coisas é que ela podia ser alcançada por todos. E, uma vez alcançada, jamais poderia ser perdida.
Aristóteles achava que existem três formas de felicidade. A primeira é ter uma vida de prazeres e satisfações. A segunda forma é viver como um cidadão livre e responsável. E a terceira é viver como um pesquisador e filósofo.
“Tudo flui”, dizia Heráclito. Tudo está em movimento, e nada é para sempre. Por isso não podemos “banhar-nos duas vezes no mesmo rio”. Pois, quando mergulho no rio pela segunda vez, já não sou o mesmo, assim como o rio.
Sócrates via sua tarefa de ajudar os homens a “parir” o raciocínio correto. Pois o verdadeiro conhecimento nasce do íntimo do indivíduo. Não pode ser imposto por outros. Somente o conhecimento interior é a autêntica compreensão.
Kant estabelece uma importante diferença entre “a coisa em si” e “a coisa para mim”. Como as coisas são “em si” é algo de que jamais poderemos estar plenamente certos. Só podemos saber de fato como as coisas “se mostram” para nós. Em compensação, podemos afirmar com exatidão, através das nossas experiências, como as coisas são percebidas pela razão humana.
Hume disse: “Ao tomarmos na mão um livro, então questionemos: ele contém algum raciocínio abstrato concernente a dimensões ou quantidades? Não. Contém alguma experiência racional concernente ao conhecimento ou à existência? Não. Atira-o então às chamas, pois todo o seu conteúdo não passará de sofismas, frutos somente da imaginação”.
Mas comparar a vida com um sonho é um tema que podemos encontrar ainda antes, num passado remoto da história, na Índia e na China. No antigo sábio chinês Chuang-Tsé (350 a.C.), por exemplo: ele sonhou certa vez que era uma borboleta, e ao acordar não sabia mais se tinha realmente sonhado com isso ou se a borboleta agora sonhava que era um homem.
O fim!, palavra em vão. Por que o fim? Fim e nada nada são! De que vale, afinal, o eterno criar, se toda criação se desfaz no ar? “É o fim”, mas o que representa? Nada jamais existiu, mas da vida não se ausenta. Prefiro eu o eterno vazio.
A medicina moderna de certo modo deixou a seleção natural obsoleta. Mas o que hoje ajuda um indivíduo a superar esses limites pode, no longo prazo, estar enfraquecendo as defesas naturais do ser humano contra diversos tipos de doenças. Se não assumirmos nossa responsabilidade diante daquilo que chamamos de “higienização das espécies”, podemos estar a caminho de uma “degeneração” da humanidade. Com isso me refiro ao enfraquecimento do potencial hereditário da humanidade para combater doenças graves.
Um pré-requisito da democracia era que as pessoas fossem educadas para tomar parte nos processos democráticos. Que uma jovem democracia precisa de uma população esclarecida é algo que podemos constatar até nos dias de hoje. Entre
Não poderia afirmar, por exemplo, que dirigir automóveis é estúpido porque polui a natureza. Muitas pessoas até já afirmam isso, mas de todo modo não seria um bom exemplo para se dar aqui. Mas a história vai mostrar que muito do que vivemos hoje em dia como obviedades gritantes não conseguirá passar no seu teste.
“E se você adormecesse? E se, no sono, sonhasse? E se, no sonho, subisse ao céu e lá colhesse uma flor bela e estranha? E se, ao despertar, tivesse aquela flor na mão? Ah, e então?”, em
O teatro do absurdo em geral aborda situações bem triviais. Ele pode ser chamado, portanto, de “hiper-realismo”. O ser humano é representado exatamente como é. Mas, se você exibir no palco de um teatro o que acontece num banheiro qualquer, numa casa qualquer, numa manhã qualquer, o público acabará rindo. Esse riso pode ser entendido como um mecanismo de defesa do público contra o fato de se ver retratado com tamanha fidedignidade em cena.
Com projeção queremos dizer que transferimos a outras pessoas características que tentamos reprimir em nós mesmos. Uma pessoa especialmente avarenta, por exemplo, é pródiga em chamar os outros de avarentos. Alguém que não queira admitir que é obcecado por sexo talvez seja o primeiro a apontar outras pessoas como dependentes de sexo.