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    O país dos petralhas

    Por Reinaldo Azevedo
    Existem 10 citações disponíveis para O país dos petralhas

    Sobre



    Crítica ácida e implacável à sociedade brasileira, principalmente ao governo petista dos últimos seis anos. Reinaldo Azevedo escreve o blog político mais influente da rede, alojado no site da revista Veja, e é o criador da expressão "petralha", fina ironia aos petistas no governo.
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    Citações de O país dos petralhas

    O socialismo matou quase 200 milhões para criar o “novo homem”, e sua primeira vítima foi a liberdade.

    Quem diz que uma classe tem de pôr o Estado a seu serviço quer é uma ditadura, ainda que mitigada e fantasiada de democracia popular.

    Tudo o que é ruim para o PT é bom para o Brasil.

    Um sujeito cem por cento tolerante é desprovido de moral pessoal e imprestável para uma ética coletiva. É preciso dizer em certos casos: “Isso não!” Um homem sem preconceitos é um empirista empedernido, uma besta, um monstro amoral.

    Esquerdista, pra mim, é todo aquele que aceita, sob certas condições (alguns aceitam sempre), solapar a lei em nome do que entende ser justiça social. Direitista é quem não aceita esse solapamento e quer o triunfo da lei, independentemente de ela produzir mais ou menos justiça social.

    Mas, no geral, o povo precisa mesmo é de educação, e as “verdades” que diz não valem um tostão furado. Aí um deles, o mais larápio, chega ao poder, sem instrução ou formação que lhe indique novos relevos morais, e acaba transformando o país num bordel.

    Golpista é sustentar que as urnas dão ao vitorioso o direito de esbulhar as leis.

    Sou favorável à descriminalização do aborto por muitas razões. Porém, aí vão algumas das mais importantes: 1) Muitas mulheres têm perdido a vida em clínicas de fundo de quintal. Se o aborto fosse legalizado, elas não correriam risco de morte. 2) O que é menos doloroso: aborto ou ter crianças vivendo como camundongos nos lixões de nossas cidades, sem infância, sem saúde, sem escola, sem alimentação e sem qualquer perspectiva de um futuro melhor? E o que dizer das comissionadas pelos traficantes de drogas? 3) A quem interessa uma multidão de crianças sem pais, sem amor e sem ninguém? 4) O que os que são contra o aborto têm feito pelas crianças abandonadas? 5) Por que a resistência ao planejamento familiar? Acredito, sim, que o aborto diminuiria em muito a violência no Brasil, haja vista não haver uma política séria voltada para a criançada.

    O único instrumento que civiliza um país e o faz avançar é o cumprimento das leis e sua severa execução. A impunidade destrói qualquer chance de futuro. Se a lei é cumprida, do topo à base da pirâmide, entra-se numa espiral positiva de direitos e deveres.

    Hoje, na África, qual é a única nação que vive, a despeito de todas as dificuldades e problemas, a democracia plena? A África do Sul. E por quê? Porque se universalizaram, para toda a população, as regras que só vigiam para os brancos. Sim, o apartheid, vejam que interessante, era “democrático” para os que eram acolhidos por ele. Eliminado, o que passou a proteger o conjunto dos sul-africanos não foram as regras tribais dos negros, mas a democracia dos brancos. Como se trata de um regime político que independe de cor, está dando certo. Os zulus reivindicaram e obtiveram leis especiais. Mas não podem impor aos outros a sua vontade. O que estou dizendo, sim, com todas as letras é que a democracia de perfil ocidental já havia chegado e se consolidado entre os brancos da África do Sul. E foi adotada como modelo de governo pelos negros, com todos os seus problemas, com todas as suas deficiências. As demais nações africanas resolveram “inventar” seus próprios meios, adaptando o regime democrático às culturas locais, sobrepondo questões étnicas aos valores universais do regime democrático. Deu no que deu: em morticínio. Aliás, esse contraste entre a África do Sul e seus vizinhos – que, volta e meia, protagonizam carnificinas – deveria servir de exemplo aos neo-racistas brasileiros, que pretendem transformar cor de pele em categoria política. Vejam lá: na democracia sul-africana, brancos e negros aprenderam a conviver; nos demais países, negros não conseguem se entender com negros.

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