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    O Perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam

    Por Ministério da Educação
    Existem 14 citações disponíveis para O Perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam

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    Citações de O Perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam

    Na escola se deposita a responsabilidade pela formação de cidadãos participantes, capazes de fazer uma leitura crítica das transformações que ocorrem em escala planetária.

    Essas políticas integrais abrangem, pelo menos, três grandes dimensões: (i) ações destinadas a melhorar o perfil dos aspirantes ao
    exercício da profissão docente; (ii) estratégias destinadas a elevar a qualidade da formação inicial dos mestres e professores e a garantir processos contínuos de capacitação em serviço; e (iii) estabelecer pautas da carreira docente, que permitam a ascensão na categoria, sem o abandono da sala de aula.

    Por certo, a escola que se conhece parece não mais responder aos novos tempos. As limitações dos currículos existentes, as competências necessárias à formação profissional, entre outros temas, fazem parte das preocupações de pesquisadores do mundo inteiro.

    Pressionados pelos baixos salários, por uma formação precária – frequentemente desvinculada das condições concretas de vida de seus alunos e do meio em que atuam – e pelo acesso limitado ou inexistente
    a bens culturais, entre outros problemas, os professores se vêem isolados no enfrentamento da heterogeneidade social, econômica e cultural que, segundo Morin (2000), caracteriza a sala de aula.

    são eles, no mínimo, os mediadores e intérpretes ativos das culturas, dos valores e do saber em transformação.

    O Brasil é ainda um país que não alcançou sua “cidadania educacional” (Cury, 2000).

    Fazendo parte de uma sociedade que se transforma com velocidade extrema e que impõe constantes mudanças e adaptações, os professores se sentem insatisfeitos ao não dar conta das exigências que lhes são feitas no campo profissional, seja pela sobrecarga de trabalho, pela dificuldade de apoio dos pais dos alunos, pelo sentimento de inutilidade em relação ao trabalho que realizam, pela concorrência com outros meios de transmissão de informação e cultura e, certamente, pelos baixos salários.

    as salas de aula, onde, em princípio, se ensina e se aprende, deveriam ser espaços voltados ao trabalho com o conhecimento sistematizado, à construção de significados, ao reforço, ao questionamento e à construção de interesses sociais, formas de poder e de vivências marcadas por uma dimensão antropológica, política e cultural.

    Entretanto, Kuenzer (1999) chama a atenção para o fato de que, na prática, as políticas de formação inviabilizam a construção da identidade do professor como cientista da educação para constituí-lo como tarefeiro, dado o aligeiramento e a desqualificação de sua formação.

    De acordo com os docentes, como se observa na Tabela 55, as duas mais importantes finalidades da educação seriam formar cidadãos conscientes (72,2%) e desenvolvera criatividade e o espirito crítico (60,5%).

    A liberdade e a igualdade são importantes, mas se tivesse que escolher uma das duas, consideraria a igualdade como a mais importante, isto é, que ninguém se veja desfavorecido, e que as diferenças de classe social não sejam tão fortes.Trata-se, aqui, de uma outra percepção do social: uma concepção mais igualitária da vida em grupo, em que a existência deoportunidades iguais é privilegiada. É nessa assertiva que se concentra a maioria das respostas dos professores: 75,5% dizem concordar com ela.

    Para mim, a liberdade e a igualdade têm a mesma importância. Mas se tivesse que escolher entre uma e outra, consideraria a liberdade individual como a mais importante, quer dizer, que cada um possa viver em liberdade e desenvolver-se sem obstáculos.O pressuposto de tal afirmação relaciona-se a uma concepção mais individualista da vida social. No geral, 19,7% dos professores concordam com ela, em oposição a 75,6%, que dela discordam.

    A opção por essas duas finalidades revela uma acentuada preocupação com a formação de atitudes e valores dos estudantes, tanto em termos de atuação coletiva quanto individual, evidenciando uma tentativa dos professores de corresponder às ideias hoje correntes no campo educacional, que valorizam a questão da cidadania e a da formação do cidadão. Se, por um lado, tal posição pode estar sintonizada com o ideário educacional vigente, por outro, nota-se a pouca importância atribuída às finalidades transmitir conhecimentos atualizados e relevantes (16,7%) e proporcionar conhecimentos básicos (8,9%), esta última posicionando-se em quarto lugar na lista de finalidades consideradas como menos importantes, com a manifestação de 21,4% dos professores.

    Da mesma forma, merece especial atenção, no âmbito das finalidades da educação, o fato de a grande maioria dos professores pesquisados secundarizarem a tarefa de transmitir conhecimentos atualizados e relevantes e proporcionar conhecimentos básicos para os seus alunos. Em suas respostas, os professores privilegiam como finalidade da educação a formação de cidadãos conscientes e o desenvolvimento da criatividade e do espírito crítico. Entre outras análises, essas ideias podem estar camuflando um déficit de conhecimentos, como, também, demonstrando a rapidez e a forma superficial e aligeirada com que os novos aportes teóricos são introduzidos na escola e nos cursos de formação, sem o tempo necessário de maturação e reflexão.

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