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    O Pico da Montanha é onde estão os meus pés

    Por Monge Genshô
    Existem 5 citações disponíveis para O Pico da Montanha é onde estão os meus pés

    Sobre

    A verdadeira viagem não é feita com os pés, mas com o coração e a alma. No decorrer dos milênios, homens e mulheres cruzaram fronteiras, navegaram os mares e subiram montanhas, e muitos deles procuraram não apenas a aventura das paisagens diferentes e excitantes, mas também se interessaram pelo que iriam encontrar a respeito de si mesmos. A viagem interior deverá ser longa, profunda e sujeita a incertezas. No século 17, o poeta japonês Bashô, mestre da contemplação da natureza em sua vida de viajante, já percebia:
    Quantas nuvens ascendentes
    Desintegram-se e caem
    Na Montanha da Lua.
    Imagens que temos de nós mesmos que são questionadas, sonhos passados que se desfazem ao raiar do dia, nos obrigando a ver de frente quem realmente somos. Mas como ver diretamente quando nossa visão está tomada pela ignorância e pela confusão? ?Bongen o butchi no me to irekaeru?, o mestre Zuiken Inagaki dizia: ?Que o olho do homem ordinário seja substituído pelo olho do Buddha?.
    Petrúcio Chalegre, consultor de empresas renomado, conhece bem o olho do homem ordinário, tendo participado ativamente, durante décadas, no mundo dos negócios, com suas paixões e ambições, competições e sofrimentos, como um consultor responsável por trazer o equilíbrio necessário. Genshô, o monge do budismo zen, tem praticado o caminho do Buddha durante décadas e dirigido uma comunidade devotada à disciplina e à beleza dessa forma japonesa do Budismo. Agora os dois se juntam para escrever um livro sobre alguém comum, Ido, alguém como qualquer um de nós, envolvido nos caminhos do mundo, com suas alegrias e dificuldades, mas que um dia resolveu sair.
    Conseguirá o personagem Ido repetir com o poeta medieval japonês Saigyô:
    Espaço vazio rodeado
    Por penedos, tão longe
    Que aqui estou todo sozinho:
    Um lugar onde ninguém pode me ver
    Mas eu posso todas as coisas rever?
    Conseguirá Ido subir a montanha e encontrar o que procura? Nós andaremos junto com ele, convivendo no ambiente zen budista de tranquilidade e desafio, participando de seu novo dia a dia à medida que tenta mudar de vida. Nesse caminho teremos oportunidade de conhecer o cotidiano numa comunidade budista, desde o amanhecer até a hora de dormir. Ouviremos conselhos, frases sábias dos superiores do mosteiro e saberemos como Ido superará as dificuldades. Mais importante, poderemos viajar com Ido também para nosso próprio interior e dar os primeiros passos para a transcendência.
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    Citações de O Pico da Montanha é onde estão os meus pés

    se perde, como diria Lavoisier, todos os nossos atos produzem efeitos no mundo, efeitos cármicos, afinal carma significa literalmente ação. Esses efeitos ficam e obrigatoriamente influenciam tudo o que vai acontecer. Veja o mar. Somos como ondas. O que acontece é que queremos ser sempre a mesma onda. Mas somos mar, não ondas, estas são só fenômenos na superfície do mar.

    A transitoriedade de todas as coisas é inerente a elas, nosso sofrimento vem do apego, do desejar a estabilidade das coisas instáveis. Queremos que tudo dure para sempre. Por isso os homens inventaram religiões nas quais há vida eterna depois da morte, em paraísos, coisas assim. Uma maneira de escapar da transitoriedade.

    Apego é ampliar nossa pele para abranger tudo o que pensamos que é nosso. Então muita dor surge, porque as perdas são inevitáveis, em virtude da impermanência.

    Se a espiritualidade não puder ser levada à vida diária, ela não tem sentido.

    Apego é querer transformar tudo em extensões do eu. Meu carro, minha casa, meus amores.

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