(a5, 208 páginas) - A questão-problema (O que é o homem além de um codinome?) aqui levantada, nos faz pensar, no alvorecer do século XXI, a respeito da necessidade da construção de um novo axioma sobre o homem contemporâneo ou pós-moderno (imerso este com seus diferentes paradigmas na chamada aldeia global), que estejam:
1- Longe dos maniqueísmos, divisão do mundo entre o bem e o mal que, ao longo da história, sempre culminaram catastroficamente em guerras genocidas;
2- Longe das oposições radicais políticas entre direita e esquerda;
3- Longe das divisões socioeconômicas, Meritocráticas e individualistas, entre pessoas de sucesso e os ditos fracassados;
4- Longe dos desrespeitos e/ou intolerâncias, referentes aos diferentes valores do homem, pertencentes às múltiplas e diferentes culturas;
5- Longe das ortodoxias que preconizam a existência de um humanismo radical, aos moldes dos sofistas antigos, mas, que, nessas sociedades, têm transformado mestres e/ou professores não mais em educadores de fato, mas em prostitutos intelectuais;
6- Longe de uma globalização excludente, que produz e justifica a exclusão social de muitos pelas vias das ditas faltas de cultura e/ou de capacidades intelectuais para poderem conquistas as suas supostas inclusões, etc.
Sendo-se assim, ao longo de quinze capítulos, daremos sequencia a um estudo sobre as possibilidades de transformação do ser, visando-se, com isso, podermos apontar possíveis caminhos à compreensão das transformações epistemológicas que tem ocorrido no campo do entendimento da condição humana, décadas depois das brilhantes proposições da filósofa Hannah Arendt, mas, que, todavia, na presente era Pós-moderna, Pós-Neoliberal e Neotecnicista, a nosso ver, já se encontram, em alguns quesitos, ultrapassadas.
Isto é, hoje, no século XXI, nas sociedades capitalistas ocidentais pós-modernas e/ou contemporâneas têm sistematizado, como conteúdo ético de Estado, corporificado também por meio especificamente das instituições ditas educativas, uma “condição humana desumana e/ou inumana”, substanciada e/ou “essencializada” esta, frise-se:
“Por meio da incorporação dos valores capitalistas, Individualistas e Meritocráticos, na psique dos seres socais, abortando-os e/ou castrando-os das suas possibilidades sócio-interativas, dialógicas, solidárias, fraternas, respeitosas das diferenças, participativas e/ou transformadoras.”
Esperamos, assim, que essa obra, nesse sentido, como todas as outras do autor possa, de alguma forma, contribuir à formação de uma geração mais equitativa, socialmente falando, e, também, na mesma medida, mais humana e mais emancipada intelectualmente.
O QUE É O HOMEM ALÉM DE UM CODINOME?: VISÕES BIOQUÍMICAS, FILOSÓFICAS, ANTROPOLÓGICAS E TEOLÓGICAS
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