O TDAH na família e na sociedade : um estudo sobre os relacionamentos sociais e familiares de pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma síndrome complexa que tem sido amplamente estudada em vários campos da ciência. Este livro apresenta os resultados de uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a fim de investigar os aspectos psicossociais do transtorno.Vânia de Morais Ribeiro aponta as principais dificuldades impostas pelo convívio com o TDAH e mostra, por meio de depoimentos de familiares de crianças e jovens em tratamento, as crenças, sentimentos, percepções e atitudes presentes no cotidiano dessas pessoas. O estudo evidencia o impacto das dificuldades na saúde psíquica, nas relações afetivas e sociais dos portadores do transtorno e de seus familiares.Trata-se de uma obra rara, pois aborda a questão com foco na realidade brasileira, enquanto a maioria das publicações disponíveis no mercado nacional apresenta pesquisas realizadas em outros países com realidades diferentes da nossa. Além de ser direcionado aos pacientes com TDAH e seus familiares, o livro é recomendado aos profissionais de saúde (psicólogos, psiquiatras, pediatras, neurologistas, clínicos e especialistas em saúde familiar) e educação (professores, pedagogos e supervisores de ensino), a estudantes de psicologia, pedagogia e medicina, e também aos pesquisadores do tema em geral.
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Citações de O TDAH na família e na sociedade : um estudo sobre os relacionamentos sociais e familiares de pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
estar relacionada ao comprometimento da memória de trabalho não verbal no TDAH, que dificulta a recuperação de material do passado e a manutenção e manipulação mental das informações, trazendo prejuízo à capacidade de planejar ações futuras com base em eventos passados e de agir de acordo com esses planos.
contradição entre o individual e o social na nossa sociedade é fruto de uma construção social, que defende a competição pela sobrevivência e a exclusão daqueles que não satisfazem as condições impostas pela sociedade para o pertencimento. A competição nega o outro e, sob seu ponto de vista, é uma conduta antissocial e contrária à cooperação e ao amor[2], que estão na base do desenvolvimento da linguagem, da inteligência e da constituição dos sistemas sociais humanos.