Sobre um palco improvisado e uma platéia imaginada, Horácio protagoniza um mergulho em si, se vê diante dos pilares da própria personalidade e, a partir desse esclarecimento, se desconstrói. Desconstruído, desmistifica tudo o que perturba e fragiliza seu espírito.
Dotado de uma forma de interpretação niilista, instável e transitória a respeito de tudo o que o envolve, se apóia nos ensinamentos de um filósofo e sua obra literária (O Abstrator) para esclarecer e justificar as próprias declarações de cunho existencialista. O escritor ocupa, simultaneamente, dois espaços e motivações na personalidade de Horácio: da mesma forma que o inspira, também o transtorna.
Tem a empregada Lucimara como testemunha de suas performances insanas. E da mesma forma que suporta a presença da mulher na sua vida, como coadjuvante de suas apresentações, busca devassar sua integridade moral através de textos literários e da aplicação da sensibilidade humana aos caprichos da expressão artística.
Dotado de uma forma de interpretação niilista, instável e transitória a respeito de tudo o que o envolve, se apóia nos ensinamentos de um filósofo e sua obra literária (O Abstrator) para esclarecer e justificar as próprias declarações de cunho existencialista. O escritor ocupa, simultaneamente, dois espaços e motivações na personalidade de Horácio: da mesma forma que o inspira, também o transtorna.
Tem a empregada Lucimara como testemunha de suas performances insanas. E da mesma forma que suporta a presença da mulher na sua vida, como coadjuvante de suas apresentações, busca devassar sua integridade moral através de textos literários e da aplicação da sensibilidade humana aos caprichos da expressão artística.