Este é o século do resgate do problema da complexidade. Um problema antigo, já trabalhado pelos gregos, como Aristóteles e que ticou ofuscado pelo sucesso da física newtoniana. A Mecânica de Newton, inegavelmente um sistema teórico eficiente até os dias de hoje, trouxe na elaboração de seu paradigma o que podemos chamar "o mito da simplicidade". Sua elegante formalização e seus objetivos de estudo, sistemas quasi-conservativos, além da reversibilidade e independência do tempo, tiveram como uma consequência o afastamento do estudo dos processos dissipativos, dos problemas da complexidade e organização. Simplificações eficientes mas ficcionais, como a noção de partícula ou massa pontual, evitam aspectos da realidade perceptíveis e acessíveis empiricamente.
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