O vento me soprou é um misto de sensações, expressa ora como crítica política, ora como denúncia, ora como sublime poesia. Em um espetáculo ensurdecedor, cada texto nos leva a uma vertiginosa reflexão.
Há um casamento perfeito entre penumbra e luz, céu e abismo, amor e ódio. Nesse meio ponto, que não é aqui nem acolá, nos é desvendado o desumano constituinte de nossa humanidade, ora na delicadeza apaixonada, ora no tocar o invisível e traduzir o incognoscível, ora na violência de ser na obviedade.
Para uma humanidade que está sempre a buscar válvulas de escape e que usa a indiferença pra cegar as diferenças e justificar o abandono, esse livro é uma reação. Uma reação que pinga a sangue. Mas também é pulsão, é paixão. É um clamor de bravura, força e justiça, em nome da maioria silenciada, de uma sociedade que reproduz modelos predominantes, enquadra ideias e institucionaliza a cegueira.
Há um casamento perfeito entre penumbra e luz, céu e abismo, amor e ódio. Nesse meio ponto, que não é aqui nem acolá, nos é desvendado o desumano constituinte de nossa humanidade, ora na delicadeza apaixonada, ora no tocar o invisível e traduzir o incognoscível, ora na violência de ser na obviedade.
Para uma humanidade que está sempre a buscar válvulas de escape e que usa a indiferença pra cegar as diferenças e justificar o abandono, esse livro é uma reação. Uma reação que pinga a sangue. Mas também é pulsão, é paixão. É um clamor de bravura, força e justiça, em nome da maioria silenciada, de uma sociedade que reproduz modelos predominantes, enquadra ideias e institucionaliza a cegueira.