Com Olhos Baixos Maria Helena Nascimento começa a construir seu próprio universo ficcional. E começa bem, fundamentalmente porque tem algo a dizer e uma voz com que dizê-lo, o que é a essência da boa literatura. Livre de afetações, ela oferece a sua narradora uma oportunidade de tronar-se protagonista e, ao leitor, a experiência inusitada de conhecer o ponto de vista de uma mulher conformada com o papel de coadjuvante. Apure os ouvidos: talvez você a escute perguntar: "E se o seu mundo desmanchasse no ar, quem você seria? E se ninguém chamasse o seu nome, que nome você teria?"
(Maria Isabel Borja)
"Li alguns livros muito bons este ano (desde os brilhantes Homem Comum, de Philip Roth, e Na Praia, de Ian McEwan, até a estréia promissora da carioca Maria Helena Nascimento, em Olhos Baixos)..."
Martha Medeiros
(Maria Isabel Borja)
"Li alguns livros muito bons este ano (desde os brilhantes Homem Comum, de Philip Roth, e Na Praia, de Ian McEwan, até a estréia promissora da carioca Maria Helena Nascimento, em Olhos Baixos)..."
Martha Medeiros