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    On the Road: Pé na Estrada

    Por Jack Kerouac
    Existem 23 citações disponíveis para On the Road: Pé na Estrada

    Sobre



    Responsável por uma das maiores revoluções culturais do século XX, On the Road ? pé na estrada volta às livrarias brasileiras na bela tradução de Eduardo Bueno ? inteiramente revista para esta edição ? mantendo intacta sua aura de transgressão, lirismo e loucura.

    Como o gemido lancinante e dolorido de Uivo, de Allen Ginsberg, o brado irreverente e drogado de Almoço nu, de William Burroughs, ou a lírica emocionada e emocionante de Lawrence Ferlinghetti, On the Road escancarou ao mundo o lado sombrio do sonho americano. A partir da trip de dois jovens ? Sal Paradise e Dean Moriarty ?, de Paterson, New Jersey, até a costa oeste dos Estados Unidos, atravessando literalmente o país inteiro a partir da lendária Rota 66, Jack Kerouac inaugura uma nova forma de narrar.

    A obra-prima de Kerouac foi escrita fundindo ação, emoção, sonho, reflexão e ambiente. Nesta nova literatura, o autor procurou captar a sonoridade das ruas, das planícies e das estradas americanas para criar um livro que transformaria milhares de cabeças, influenciando definitivamente todos os movimentos de vanguarda, do be bop ao rock, o pop, os hippies, o movimento punk e tudo o mais que sacudiu a arte e o comportamento da juventude na segunda metade do século XX.
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    Citações de On the Road: Pé na Estrada

    Eu estava na metade da América, meio caminho andado entre o Leste da minha juventude e o Oeste do meu futuro,

    A única coisa pela qual ansiamos em nossos dias de vida, e que nos faz gemer e suspirar e nos submetermos a todos os tipos de náuseas singelas, é a lembrança de uma alegria perdida que provavelmente foi experimentada no útero e que somente poderá ser reproduzida (apesar de odiarmos admitir isso) na morte.

    gosto de muitas coisas ao mesmo tempo e me confundo inteiro e fico todo enrolado correndo de uma estrela cadente para outra até desistir. Assim é a noite, e é isso o que ela faz com você, eu não tinha nada a oferecer a ninguém, a não ser minha própria confusão.

    compreenderia; gosto de muitas coisas ao mesmo tempo e me confundo inteiro e fico todo enrolado correndo de uma estrela cadente para outra até desistir.

    Garotas e rapazes da América têm curtido momentos realmente tristes quando estão juntos; a artificialidade os força a se submeterem imediatamente ao sexo, sem os devidos diálogos preliminares. Não me refiro a galanteios – mas sim um profundo diálogo de almas, porque a vida é sagrada e cada momento é precioso.

    pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante – pop! – pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos “aaaaaaah!”.

    Mergulhamos na noite cálida e louca, ouvindo um sax-tenor incrível soprando o trajeto inteiro, fazendo “ii-yah! ii-yah! ii-yah!”, batíamos palmas na batida do jazz e a rapaziada gritava “vai, vai, vai!”.

    Um minuto depois já estava apertando minha mão sem me reconhecer, dizendo: “Feliz Ano-Novo, meu garoto”. Ele não estava bêbado de álcool, apenas embriagado daquilo que realmente gostava: multidões fervilhantes. Todos o conheciam. “Feliz Ano-Novo”, anunciava, e às vezes “Feliz Natal”. Disse isso a noite inteira. No Natal, ele desejava Feliz Páscoa.

    Mas nessa época eles dançavam pelas ruas como piões frenéticos e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações

    mas sim dirigir através do mundo rumo a lugares onde nós finalmente aprenderíamos algo entre os lavradores indígenas desse mundo, a origem, a força essencial da humanidade básica, primitiva e chorosa que se estende como um cinturão ao redor da barriga equatorial do planeta,

    Mas nessa época eles dançavam pelas ruas como piões frenéticos e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante – pop! – pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos “aaaaaaah!”.

    “Você não acha que isso aí dava um bom adubo?”,

    Eles haviam descido de lugares ainda mais altos, das montanhas lá do fundo, para estender as mãos para algo que – pensavam – a civilização poderia lhes oferecer, e jamais imaginavam a tristeza e a profunda desilusão que ela continha.

    Garotas e rapazes da América têm curtido momentos realmente tristes quando estão juntos; a artificialidade os força a se submeterem imediatamente ao sexo, sem os devidos diálogos preliminares. Não me refiro a galanteios – mas sim um profundo diálogo de almas, porque a vida é sagrada e cada momento é precioso.

    Mergulhamos na noite cálida e louca, ouvindo um sax-tenor incrível soprando o trajeto inteiro, fazendo “ii-yah! ii-yah! ii-yah!”, batíamos palmas na batida do jazz e a rapaziada gritava “vai, vai, vai!”.

    compreenderia; gosto de muitas coisas ao mesmo tempo e me confundo inteiro e fico todo enrolado correndo de uma estrela cadente para outra até desistir.

    Mas nessa época eles dançavam pelas ruas como piões frenéticos e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações

    pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante – pop! – pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos “aaaaaaah!”.

    “Você não acha que isso aí dava um bom adubo?”,

    mas sim dirigir através do mundo rumo a lugares onde nós finalmente aprenderíamos algo entre os lavradores indígenas desse mundo, a origem, a força essencial da humanidade básica, primitiva e chorosa que se estende como um cinturão ao redor da barriga equatorial do planeta,

    Um minuto depois já estava apertando minha mão sem me reconhecer, dizendo: “Feliz Ano-Novo, meu garoto”. Ele não estava bêbado de álcool, apenas embriagado daquilo que realmente gostava: multidões fervilhantes. Todos o conheciam. “Feliz Ano-Novo”, anunciava, e às vezes “Feliz Natal”. Disse isso a noite inteira. No Natal, ele desejava Feliz Páscoa.

    Mas nessa época eles dançavam pelas ruas como piões frenéticos e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante – pop! – pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos “aaaaaaah!”.

    Eles haviam descido de lugares ainda mais altos, das montanhas lá do fundo, para estender as mãos para algo que – pensavam – a civilização poderia lhes oferecer, e jamais imaginavam a tristeza e a profunda desilusão que ela continha.

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