Opus dei
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cristologia trinitária se elabora, assim, através de um duplo registro metafórico: à metáfora política e cultual de Cristo liturgo da redenção na Epístola aos Hebreus corresponde pontualmente nos Padres a metáfora “econômica” de Cristo administrador e dispensador do mistério divino da salvação.
Epístola aos Hebreus e a Epístola de Clemente constituem as duas polaridades pelas quais a tensão da liturgia cristã não cessará de se articular e definir.
No ofício, ser e praxe, aquilo que o homem faz e aquilo que o homem é, entram em uma zona de indistinção, na qual o ser se resolve em seus efeitos práticos e, com uma perfeita circularidade, é aquilo que deve (ser) e deve (ser) aquilo que é.
Isso prova que o sacerdócio era visto de qualquer modo como um serviço público e essa pode ser uma das razões que levarão, no âmbito do cristianismo de língua grega, à especialização em sentido cultural do termo leitourgia
Aquilo que define a liturgia cristã é, portanto, a tentativa aporética, mas sempre reiterada, de identificar e articular coligadamente no ato litúrgico – compreendido como opus Dei – mistério e ministério, de fazer coincidir, assim, a liturgia como ato soteriológico eficaz, e a liturgia como serviço comunitário dos clérigos, o opus operatume o opus operantis Ecclesiae.
Tomás pode escrever que, na virtude, “Deus opera em nós sem nós” (“Deus in nobis sine nobis operatur”)