Ordem mundial
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Mídias sociais facilitam a organização de manifestações que levam à queda de um regime, mas a capacidade para reunir multidões nas praças é diferente daquela necessária para construir novas instituições do Estado.
Revoluções vêm à tona quando vários ressentimentos diferentes se combinam para tomar de assalto um regime despreparado. Quanto mais ampla for a coalizão revolucionária, maior sua capacidade de destruir padrões de autoridade em vigor. Porém, quanto mais extensa for a mudança, maior será a violência necessária para reconstruir a autoridade, sem a qual a sociedade acabará por se desintegrar. Reinos de terror não ocorrem por mero acidente; são inerentes ao alcance da revolução.
Os princípios da independência nacional, do Estado soberano, do interesse nacional e da não interferência se revelaram argumentos eficazes contra os próprios colonizadores durante as lutas pela independência e, em seguida, pela proteção aos seus estados recém-formados.
“Não temos aliados eternos, nem inimigos perpétuos. Nossos interesses são eternos e perpétuos, e é nosso dever seguir esses interesses.”
A paz vestfaliana refletiu uma acomodação de ordem prática à realidade, não um insight moral excepcional. Ela se baseava num sistema de Estados independentes que renunciavam à interferência nos assuntos internos uns dos outros e limitavam as respectivas ambições por meio de um equilíbrio geral de poder.
O Ocidente, afirmava al-Banna, “que alcançou uma situação brilhante graças à perfeição científica que manteve durante um longo tempo […], chegou agora à bancarrota e à decadência. Seus fundamentos estão desmoronando, e suas instituições e os princípios que lhes servem de guia estão caindo em pedaços”.20 As potências ocidentais tinham perdido todo o controle sobre a sua própria ordem mundial: “Seus congressos são fracassos, seus tratados são violados e seus pactos, rasgados.” Concebida para manter a paz, a Liga das Nações era “uma ilusão”. Ainda que não tivesse empregado esses termos, al-Banna estava defendendo que a ordem mundial vestfaliana havia perdido tanto sua legitimidade como o seu poder.
A Áustria aprendeu tarde demais que, na política internacional, uma reputação de confiança é um patrimônio mais importante do que demonstrações de esperteza tática.
“precisamos de uma grande Marinha, composta não apenas de meros cruzadores, mas contando também com poderosos navios de guerra, capazes de fazer frente aos de qualquer outra nação”, assim como uma manifesta disposição para usá-los.
política externa está sob a ameaça de se transformar numa subdivisão da política interna, em vez de ser um exercício de formulação do futuro.
reflexão a respeito da nova ordem internacional precisa levar em conta os perigos internos de sociedades mobilizadas pelo consenso de massa, destituído de contexto e da presciência compatíveis com sua personalidade histórica.