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    Ortodoxia

    Por G. K. Chesterton
    Existem 25 citações disponíveis para Ortodoxia

    Sobre

    Se por acaso acredita que a ortodoxia é algo enfadonho e previsível, G. K. Chesterton, um dos gigantes literários do século XX, apresenta uma explicação lógica e muito pessoal para o Cristianismo na sua forma apologética.
    Gilbert Keith Chesterton era, segundo ele próprio se intitulava, um pagão aos 12 anos e completamente agnóstico aos 16. No entanto, a sua viagem espiritual acabou por conduzi-lo a uma interpretação muito pessoal do Cristianismo bíblico.
    Relato das experiências de Chesterton, Ortodoxia une os séculos e dirige-se aos leitores de hoje que enfrentam os mesmos desafios de há um século. Nesta obra, escrita há mais de um século para acompanhar a sua obra «Heretics», o ensaísta e filósofo lança o debate em torno dos chamados valores modernos e rebate todo o conceito de «ortodoxia», comprovando que este não está directamente relacionado com o conservadorismo.
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    Citações de Ortodoxia

    O determinista não acredita em apelos à vontade, mas acredita na mudança de ambiente. Ele não deve dizer ao pecador: “Vá e não peque mais”, porque o pecador não pode evitar o pecado. Mas ele pode mergulhar o pecador em óleo fervente, pois esse óleo é um ambiente. Portanto, considerado como uma figura, o materialista tem o fantástico perfil da figura de um louco. Os dois assumem uma posição simultaneamente incontestável e intolerável.

    “Quer saber onde ficam os homens que acreditam em si mesmos? Eu sei. Sei de homens que acreditam em si mesmos com uma confiança mais colossal do que a de Napoleão ou César. Sei onde arde a estrela fixa da certeza e do sucesso. Posso conduzi-lo aos tronos dos super-homens. Os homens que realmente acreditam em si mesmos estão todos em asilos de lunáticos”.

    A cruz abre seus braços aos quatro ventos; é o poste de sinalização dos viajantes livres.

    a acusação contra as principais deduções do materialista é que, certas ou erradas, elas aos poucos destroem a sua humanidade. Não estou me referindo apenas à bondade; estou me referindo a esperança, coragem, poesia, iniciativa, tudo o que é humano. Por

    O amor perdoa o imperdoável, senão deixa de ser virtude. A esperança não desiste, mesmo em face do desespero, senão deixa de ser virtude. E a fé acredita no inacreditável, senão deixa de ser virtude.   Percebi

    As coisas ordinárias são mais valiosas que as extraordinárias; ou melhor, são mais extraordinárias.

    Ele sempre se manteve livre para duvidar de seus deuses; mas, ao contrário do agnóstico de hoje, livre também para acreditar neles. Ele sempre cuidou mais da verdade do que da coerência. Se via duas verdades que pareciam contradizer-se, ele tomava as duas juntamente com a contradição. Sua visão espiritual é estereoscópica, como a visão física: ele vê duas imagens simultâneas diferentes e, contudo, enxerga muito melhor por isso mesmo. Assim, ele sempre acreditou que existia isso que se chama de destino, mas também isso que se chama de livre-arbítrio. Assim, ele acreditava que as crianças eram de fato o reino do céu, mas, apesar disso, deviam obedecer ao reino da terra. Ele admirava a juventude por ela ser jovem e a velhice por não o ser. É exatamente esse equilíbrio de aparentes contradições que tem sido a causa de toda a vivacidade do homem sadio. Todo o segredo do misticismo é este: que o homem pode compreender tudo com a ajuda daquilo que não compreende. O

    A compaixão dele era natural, quase casual. Os estoicos, antigos e modernos, orgulhavam-se de ocultar as próprias lágrimas. Ele nunca ocultou as suas; mostrou-as claramente no rosto aberto ante qualquer visão do dia a dia, como a visão distante de sua cidade natal. No entanto, alguma coisa ele ocultou. Solenes super-homens e diplomatas imperiais orgulham-se de conter a própria ira. Ele nunca a conteve. Arremessou móveis pela escadaria frontal do Templo e perguntou aos homens como eles esperavam escapar da danação do inferno. No entanto, alguma coisa ele ocultou. Digo-o com reverência; havia naquela chocante personalidade um fio que deve ser chamado de timidez. Havia algo que ele encobria constantemente por meio de um abrupto silêncio ou um súbito isolamento. Havia uma certa coisa que era demasiado grande para Deus nos mostrar quando ele pisou sobre esta nossa terra. Às vezes imagino que era a sua alegria.

    Não devemos coroar o homem excepcional que sabe que pode governar. Devemos antes coroar o homem muito mais excepcional que sabe que não pode.

    Oscar Wilde disse que o pôr-do-sol era um espetáculo não valorizado porque não poderíamos pagar por ele. Mas

    O homem feliz é que faz coisas inúteis; o homem doente não dispõe de força suficiente para ficar sem fazer nada.

    A poesia mantém a sanidade porque flutua facilmente num mar infinito; a razão procura atravessar o mar infinito, e assim torná-lo finito.

    Total autoconfiança não é simplesmente um pecado; total autoconfiança é uma fraqueza.

    O louco não é um homem que perdeu a razão. O louco é um homem que perdeu tudo exceto a razão.

    A imaginação não gera a insanidade. O que gera a insanidade é exatamente a razão.

    “Quer saber onde ficam os homens que acreditam em si mesmos? Eu sei. Sei de homens que acreditam em si mesmos com uma confiança mais colossal do que a de Napoleão ou César. Sei onde arde a estrela fixa da certeza e do sucesso. Posso conduzi-lo aos tronos dos super-homens. Os homens que realmente acreditam em si mesmos estão todos em asilos de lunáticos”.

    A cruz abre seus braços aos quatro ventos; é o poste de sinalização dos viajantes livres.

    a acusação contra as principais deduções do materialista é que, certas ou erradas, elas aos poucos destroem a sua humanidade. Não estou me referindo apenas à bondade; estou me referindo a esperança, coragem, poesia, iniciativa, tudo o que é humano. Por

    O determinista não acredita em apelos à vontade, mas acredita na mudança de ambiente. Ele não deve dizer ao pecador: “Vá e não peque mais”, porque o pecador não pode evitar o pecado. Mas ele pode mergulhar o pecador em óleo fervente, pois esse óleo é um ambiente. Portanto, considerado como uma figura, o materialista tem o fantástico perfil da figura de um louco. Os dois assumem uma posição simultaneamente incontestável e intolerável.

    O amor perdoa o imperdoável, senão deixa de ser virtude. A esperança não desiste, mesmo em face do desespero, senão deixa de ser virtude. E a fé acredita no inacreditável, senão deixa de ser virtude.   Percebi

    As coisas ordinárias são mais valiosas que as extraordinárias; ou melhor, são mais extraordinárias.

    Ele sempre se manteve livre para duvidar de seus deuses; mas, ao contrário do agnóstico de hoje, livre também para acreditar neles. Ele sempre cuidou mais da verdade do que da coerência. Se via duas verdades que pareciam contradizer-se, ele tomava as duas juntamente com a contradição. Sua visão espiritual é estereoscópica, como a visão física: ele vê duas imagens simultâneas diferentes e, contudo, enxerga muito melhor por isso mesmo. Assim, ele sempre acreditou que existia isso que se chama de destino, mas também isso que se chama de livre-arbítrio. Assim, ele acreditava que as crianças eram de fato o reino do céu, mas, apesar disso, deviam obedecer ao reino da terra. Ele admirava a juventude por ela ser jovem e a velhice por não o ser. É exatamente esse equilíbrio de aparentes contradições que tem sido a causa de toda a vivacidade do homem sadio. Todo o segredo do misticismo é este: que o homem pode compreender tudo com a ajuda daquilo que não compreende. O

    A compaixão dele era natural, quase casual. Os estoicos, antigos e modernos, orgulhavam-se de ocultar as próprias lágrimas. Ele nunca ocultou as suas; mostrou-as claramente no rosto aberto ante qualquer visão do dia a dia, como a visão distante de sua cidade natal. No entanto, alguma coisa ele ocultou. Solenes super-homens e diplomatas imperiais orgulham-se de conter a própria ira. Ele nunca a conteve. Arremessou móveis pela escadaria frontal do Templo e perguntou aos homens como eles esperavam escapar da danação do inferno. No entanto, alguma coisa ele ocultou. Digo-o com reverência; havia naquela chocante personalidade um fio que deve ser chamado de timidez. Havia algo que ele encobria constantemente por meio de um abrupto silêncio ou um súbito isolamento. Havia uma certa coisa que era demasiado grande para Deus nos mostrar quando ele pisou sobre esta nossa terra. Às vezes imagino que era a sua alegria.

    Não devemos coroar o homem excepcional que sabe que pode governar. Devemos antes coroar o homem muito mais excepcional que sabe que não pode.

    Oscar Wilde disse que o pôr-do-sol era um espetáculo não valorizado porque não poderíamos pagar por ele. Mas

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