"Voltou a moda das gravatas às florinhas e dos fatos à "Boss". Qualquer farroupilha esbanja pela imagem. Todos lutam pelo status cada vez mais, todos querem ser patrões, mandar.
Eu não desgosto das gravatas nem dos fatos. Acho-os estéticos. Porém, não os uso, primeiro porque não são nada baratos, segundo porque ainda sou novo para andar de garganta entalada, terceiro porque não preciso de me fazer à imagem. Sou o que sou, não o que pareço.
É na camada mais jovem dos homens - já nem falo das senhoras -, entre os vinte e cinco e os trinta e cinco anos, que o uso desta indumentária, inventada há dois ou três século em Paris, tem vindo a aumentar. As calças de ganga já são parolas, com cheiro a pobreza. As casacas e outras alfaias afins, do mesmo modo."
Eu não desgosto das gravatas nem dos fatos. Acho-os estéticos. Porém, não os uso, primeiro porque não são nada baratos, segundo porque ainda sou novo para andar de garganta entalada, terceiro porque não preciso de me fazer à imagem. Sou o que sou, não o que pareço.
É na camada mais jovem dos homens - já nem falo das senhoras -, entre os vinte e cinco e os trinta e cinco anos, que o uso desta indumentária, inventada há dois ou três século em Paris, tem vindo a aumentar. As calças de ganga já são parolas, com cheiro a pobreza. As casacas e outras alfaias afins, do mesmo modo."