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    Os cristãos e a queda de Roma

    Por Edward Gibbon
    Existem 5 citações disponíveis para Os cristãos e a queda de Roma

    Sobre

    Neste esclarecedor excerto de sua obra capital, Declínio e queda do Império Romano, o historiador inglês Edward Gibbon (1737-94) apresenta uma visão precursora sobre o cristianismo primitivo e sua disseminação do Oriente para o Ocidente a partir do século III d.C. A forte expansão dos seguidores de Cristo, antes reduzidos à periferia do império e perseguidos pelo Estado romano, possibilitou a formação de uma verdadeira confederação de repúblicas episcopais, que acabaria por conquistar o poder secular de Roma e extinguir o culto de deuses pagãos.

    O famoso ensaio, que a coleção Grandes Ideias reapresenta em edição econômica, aponta, entre as causas do fortalecimento da Igreja cristã, a intolerância dos primeiros crentes com os deuses do antigo panteão, rejeição herdada dos judeus; a ferrenha esperança de outra vida após a morte; a grande publicidade dos prodígios e milagres operados pelo novo Deus; a moralidade estrita dos primeiros crentes; e, finalmente, a organização temporal cada vez mais sofisticada dos bispados e congregações.

    Responsável por um empreendimento intelectual sem precedentes em sua época - o autor teve que lidar com os escassos dados históricos disponíveis -, Gibbon se valeu de grande erudição e do alto teor literário de sua prosa para fazer uma obra que é referência incontornável nos estudos sobre Roma e o início da Idade Média.

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    Citações de Os cristãos e a queda de Roma

    Quando a promessa da felicidade eterna foi proposta à humanidade com a condição de ela adotar a fé e observar os preceitos do Evangelho, não estranha que oferta tão vantajosa fosse aceita por grande número de pessoas de todas as religiões, de todas as condições sociais e de todas as províncias do Império Romano.

    O descaso negligente ou até criminoso pelo bem-estar público os expunha ao desprezo e às censuras dos pagãos, que muito frequentemente perguntavam qual deveria ser a sina do Império, atacado de todos os lados pelos bárbaros, se toda a humanidade adotasse os pusilânimes sentimentos da nova seita.

    Os gnósticos incorporaram à fé cristã muitas doutrinas sublimes, porém obscuras, que derivavam da filosofia oriental, e até da religião de Zoroastro, concernentes à eternidade da matéria, à existência de dois princípios e à misteriosa hierarquia do mundo invisível.

    Mas é sempre fácil, tanto quanto agradável, para as classes inferiores da humanidade, alegar como mérito o desprezo daquela pompa e daqueles prazeres que a fortuna lhes pôs fora do alcance.

    Os quinze primeiros bispos de Jerusalém eram, todos eles, judeus circuncidados; e a congregação que presidiam fundia a lei de Moisés com a doutrina de Cristo.

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