We love eBooks
    Baixar Os Miseráveis [com índice ativo] pdf, epub, eBook
    Editora

    Os Miseráveis [com índice ativo]

    Por Victor Hugo
    Existem 12 citações disponíveis para Os Miseráveis [com índice ativo]

    Sobre

    Com NCX.

    Com a França do século XIX como pano de fundo, «Os Miseráveis» conta uma apaixonante história de sonhos desfeitos, de um amor não correspondido, paixão, sacrifício e redenção, num testemunho intemporal da sobrevivência do espírito humano.
    Baixar eBook Link atualizado em 2017
    Talvez você seja redirecionado para outro site

    Definido como

    Listados nas coleções

    Citações de Os Miseráveis [com índice ativo]

    As brutalidades do progresso chamam-se revoluções! Depois delas terminadas todos reconhecem que o género humano foi severamente maltratado, mas que deu alguns passos em frente!

    Não tenhamos receio de ladrões e de assassinos. São muito pequenos os perigos exteriores. Devemos ter receio é de nós próprios! Os preconceitos e os vícios é que são os verdadeiros ladrões e os verdadeiros assassinos! Os maiores perigos são os que se acham dentro de nós mesmos. Que importa que a nossa cabeça ou a nossa bolsa esteja ameaçada? Não devemos temer senão o que nos ameaça a alma!

    Aos ignorantes, ensinai-lhes o mais que puderdes; a sociedade é a única culpada por não ministrar a instrução gratuita e torna-se responsável pelas trevas que produz. O pecado comete-se no meio da escuridão que envolve as almas. O culpado não é o que peca, mas sim de quem produziu a sombra.

    pequena, onde é maior o número de bocas que falam do que cabeças que pensam.

    Sejamos felizes sem chicanar. Obedeçamos cegamente ao Sol. O que é o Sol? É o amor. Quem diz amor, diz mulher. Ah, a mulher, sim, que é uma omnipotência!

    Há ou não um infinito fora de nós? É ou não único, imanente, permanente, esse infinito; necessariamente substancial, pois que é infinito, e que, se lhe faltasse a matéria, limitar-se-ia àquilo; necessariamente inteligente, pois que é infinito, e que, se lhe faltasse a inteligência, acabaria ali? Desperta ou não em nós esse infinito a ideia de essência, ao passo que nós não podemos atribuir a nós mesmos senão a ideia de existência?

    Verdade ou não, o que se diz a respeito dos homens, ocupa muitas vezes na sua vida e, muito mais, no seu destino, um lugar tão importante como o mesmo que eles têm.

    «Ser santo é uma excepção; a regra é ser justo. Errai, caí, pecai, mas sede justos».

    Nisi Dominus custodierit domum, in vanum vigilante qui custodiunt earn.

    Fazem a oração. A quem? A Deus. — Que quer dizer a frase: orar a Deus? Há ou não um infinito fora de nós? É ou não único, imanente, permanente, esse infinito; necessariamente substancial, pois que é infinito, e que, se lhe faltasse a matéria, limitar-se-ia àquilo; necessariamente inteligente, pois que é infinito, e que, se lhe faltasse a inteligência, acabaria ali? Desperta ou não em nós esse infinito a ideia de essência, ao passo que nós não podemos atribuir a nós mesmos senão a ideia de existência? Por outras palavras, não é ele o absoluto, cujo relativo somos nós? Ao mesmo tempo que fora de nós há um infinito, não há outro dentro de nós? Esses dois infinitos (que horroroso plural!) não se sobrepõem um ao outro? Não é o segundo, para assim dizer, subjacente ao primeiro? Não é o seu espelho, o seu reflexo, o seu eco, um abismo concêntrico a outro abismo? Este segundo infinito não é também inteligente? Não pensa? Não ama? Não tem vontade? Se os dois infinitos são inteligentes, cada um deles tem um princípio de vontade sua, há um eu no infinito de cima, do mesmo modo que o há no infinito de baixo, O eu de baixo é a alma; o eu de cima é Deus. Pôr o infinito de baixo em contacto com o infinito de cima, por meio do pensamento, é o que se chama orar.

    Quando o homem chega às últimas extremidades, chega ao mesmo tempo aos últimos recursos. Desgraçados dos entes sem defesa que o cercam! O trabalho, o salário, o pão, o lume, o ânimo, a boa vontade, tudo lhe falta ao mesmo tempo. A luz moral apaga-se no interior; no meio destas sombras encontra o homem a fraqueza da mulher e a da criança, e amolda-as violentamente às ignomínias. Então todos os horrores se tornam possíveis. O desespero é rodeado por frágeis tabiques, que dão todos para o vício ou para o crime. A saúde, a mocidade, a honra, as santas e severas delicadezas da carne ainda nova, o coração, a virgindade, o pudor, essa epiderme da alma, são sinistramente manejados pela apalpadela que busca recursos, que encontra o opróbrio e que acomoda com ele. Pais, mães, filhos, irmãos, irmãs, homens, mulheres, raparigas, aderem e agregam-se quase como uma formação mineral, nesta nebulosa promiscuidade de sexos, de parentescos, de idades, de infâmias e de inocências. Agacham-se, encostados uns aos outros, numa espécie de destino-pocilga. É lentamente o modo porque se olham reciprocamente Desventurados! Como estão pálidos! Como tremem de frio! Parece que habitam em planeta muito mais distante do Sol do que nós.

    Ao mesmo tempo que fora de nós há um infinito, não há outro dentro de nós? Esses dois infinitos (que horroroso plural!) não se sobrepõem um ao outro? Não é o segundo, para assim dizer, subjacente ao primeiro? Não é o seu espelho, o seu reflexo, o seu eco, um abismo concêntrico a outro abismo? Este segundo infinito não é também inteligente? Não pensa? Não ama? Não tem vontade? Se os dois infinitos são inteligentes, cada um deles tem um princípio de vontade sua, há um eu no infinito de cima, do mesmo modo que o há no infinito de baixo, O eu de baixo é a alma; o eu de cima é Deus. Pôr o infinito de baixo em contacto com o infinito de cima, por meio do pensamento, é o que se chama orar.

    eBooks por Victor Hugo

    Página do autor

    Relacionados com esse eBook

    Navegar por coleções eBooks similares