Antigamente, quando a terra era unida, os sete santuários mantinham comunicação entre si, possibilitando a cada sacerdotisa a capacidade de discutir e conhecer os problemas existentes em Anatolya. Era um dever sacerdotal agir como uma mãe cuidando dos filhos, ao tratar com o povo que vivia à sombra dos santuários.
As sacerdotisas eram vistas como mediadoras, embaixadoras, juízas, administradoras, líderes, conselheiras e oráculos. O povo necessitava delas e confiava na segurança que proporcionavam, mantendo a paz e a ordem com justiça, pois a luz das chamas estava ligada à luz que vinha dos Tronos de Luz, os Primeiros Tronos.
Essa união que existia entre eles era possível por causa do poder que emanava do Altar de Héfer, o Primeiro Santuário. A sacerdotisa escolhida por aquele altar era considerada a Sacerdotisa das Chamas de Anatolya. Ela estava ligada ao altar de cada santuário e era reconhecida por cada um deles como a Sacerdotisa-Mestra.
No entanto, o impossível aconteceu. Não com o Primeiro Altar, mas o veneno corroeu o coração de uma sacerdotisa poderosa, de um dos sete santuários, quebrando a irmandade e, pela primeira vez, um altar rejeitou uma sacerdotisa. O que ela não faria para se aproximar da chama sagrada que lhe dava vida mais uma vez?
Os Santuários de Anatolya (Saga Os Tronos da Luz Livro 3)
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