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    Os Vagabundos Iluminados

    Por Jack Kerouac
    Existem 9 citações disponíveis para Os Vagabundos Iluminados

    Sobre



    Considerado por muitos especialistas e fãs da literatura beat como o melhor romance de Jack "On the road" Kerouac, Os vagabundos iluminados (The dharma bums) conta a história de uma busca pela verdade e pela iluminação. O protagonista, Ray Smith, é um aspirante a escritor de San Francisco que anseia por algo mais na vida. Esse algo mais será apresentado a ele por Japhy Rider ? um jovem zen-budista adepto do montanhismo que vive com um mínimo de dinheiro, alheio à sociedade de consumo norte-americana.

    Em meio a festas, bebedeiras, garotas, jam sessions, saraus poéticos, orgias zen-budistas e viagens, Os vagabundos iluminados ? lançado nos Estados Unidos em 1958, apenas um ano após o estouro de On the road, e somente agora publicado no Brasil ? é, sem dúvida alguma, uma obra à altura da sua irmã mais famosa. O estilo turbinado, superadjetivado e livre de Kerouac exala doses nunca vistas de humor, sabedoria e contagiante gosto pela vida. Temos aqui uma geração beat mais beatífica, mais otimista e mais tranqüila. Em suma: mais iluminada.
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    Citações de Os Vagabundos Iluminados

    “Smith, você não percebe que é um privilégio praticar o ato de dar presentes aos outros.”

    As pessoas podem ter um bom coração, vivam elas ou não como Vagabundos do Darma. A compaixão é o coração do budismo”.

    faculdades não passam de uma escola que dá lustro à falta de identidade da classe média que habitualmente encontra sua expressão perfeita às margens do campus em fileiras de casas abastadas com gramados e um aparelho de televisão na sala e todo mundo olhando para a mesma coisa e pensando a mesma coisa ao mesmo tempo enquanto os Japhys do mundo saem à deriva no mato para ouvir a voz que grita na floresta, para achar o êxtase das estrelas, para descobrir o segredo obscuro e misterioso da origem da civilização sem rosto, que não se maravilha e vive de ressaca.

    quem é capaz de saltar sobre as amarras do mundo e sentar-se comigo entre nuvens brancas?”.

    E então pensei, mais tarde, fumando deitado por cima do saco de dormir: “Tudo é possível. Eu sou Deus, eu sou o Buda, eu sou o imperfeito Ray Smith, tudo ao mesmo tempo, sou o espaço vazio, sou todas as coisas. Tenho todo o tempo do mundo e vida para fazer o que deve ser feito, para fazer o que está feito, para fazer o feito atemporal, infinitamente perfeito em si mesmo, por que chorar, por que se preocupar, perfeito como a essência da mente e a mente da casca de banana”, acrescentei, rindo,

    “Pratique a caridade sem ter em mente nenhuma concepção a respeito da caridade, porque caridade, apesar de tudo, não passa de uma palavra”.

    “Olha”, disse o meu cunhado, “se as coisas fossem o vazio, como é que eu poderia estar sentindo esta laranja, além de sentir seu gosto e engoli-la, quero ver você responder isso.” “Sua mente forma a laranja quando a enxerga, ouve, toca, cheira, experimenta e pensa a respeito dela, mas sem isso em mente, como você diz, a laranja não poderia ser vista nem ouvida nem cheirada nem mesmo mentalmente percebida, é que na verdade essa laranja depende da sua mente para existir! Você não enxerga isso? Por si só, ela é uma não coisa, é uma coisa mental mesmo, só pode ser vista a partir da sua mente. Em outras palavras, é o vazio, mas está desperta.”

    “É, cara, sabe que para mim uma montanha é um Buda. Pense na paciência, centenas de milhares de anos só paradas ali perfeitamente silenciosas e como se estivessem rezando por todas as criaturas vivas naquele silêncio e só esperando que a gente acabasse com toda a nossa complicação e nossas bobagens.”

    “O segredo desse tipo de escalada”, disse Japhy, “é como o zen. Não pense. Simplesmente dance de acordo com o ritmo. É a coisa mais fácil do mundo, aliás, é mais fácil do que andar em terreno plano, que é monótono. Probleminhas meigos se apresentam a cada passo e no entanto a gente nunca hesita e se vê em outra pedra escolhida sem nenhuma razão especial, igualzinho ao zen.” O que era mesmo.

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