Pai, pequei
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Pecamos, não temos dúvidas, e pecamos porque à hora de pecar levamos mais em conta as satisfações – sobrevindas do esbanjamento das nossas heranças – do que as conseqüências desastrosas
O universo inteiro geme esperando a redenção do gênero humano, a libertação do cativeiro da corrupção, a vitória definitiva e completa sobre o pecado, porque, quando isso se der, toda a criação participará da glória que Deus
Deus”,[ 21 ] mesmo quando prejudicamos com a nossa atitude pecaminosa a nós mesmos, aos outros ou a sociedade em geral. Talvez nos ajude a conscientizar-nos de como é grande a maldade do pecado, saber que ao pecar estamos indo contra Aquele que
por causa da nossa luxúria; sofreu blasfêmias e cuspidas por querer anular os nossos ódios; carregou sobre os Seus ombros o fardo da Cruz para que não precisássemos carregar mais o peso das nossas preguiças, comodismos e irresponsabilidades; foi rejeitado e zombado pelo povo por causa das vezes que expusemos ao ridículo a Eucaristia, comungando em estado de pecado mortal; sentiu sede e não quis tomar vinho misturado com mirra – como um sedativo – para redimir-nos das nossas gulas e embriaguezes; foi pregado na
EU ME AMO ACIMA DE TUDO A maioria dos homens, quando peca, não tem a intenção de ofender a Deus e, muitas vezes, nem mesmo os outros homens. Quase sempre, o que querem é satisfazer o seu orgulho ferido, vingar a sua honra ultrajada, ou simplesmente desfrutar de um prazer. Quando alguém ofende um irmão ou um amigo, geralmente não é por ter-lhe ódio, mas por amar a si mesmo mais que tudo e todos: ama o seu celular, o seu secador de cabelos, mais que o seu irmão ou sua filha e, por isso, se o irmão pega o celular, ou a filha o secador, sem permissão, então surgem as ofensas entre irmãos e entre mãe e filha; irritações que não procedem do ódio, mas do amor exagerado ao celular ou ao secador; ama-se mais essas coisas do que o irmão ou a filha, ou melhor, ama-se mais a si mesmo e não de modo igual, como nos pede Cristo. Muitas vezes não cumprimos nossos compromissos religiosos, familiares, sociais, profissionais – pecando assim por omissão, que pode ser grave – não porque odiamos, ou desprezamos esses compromissos, mas por que damos mais importância ao nosso comodismo, ao nosso descanso fora de hora. Ou seja, para
Bela é a oração de arrependimento que encontramos na Imitação de Cristo: “Senhor, ofereço-Vos sobre o altar de Vossa propiciação todos os meus pecados e delitos que cometi em Vossa presença e na de Vossos santos anjos, desde o dia em que pela primeira vez pude pecar até hoje; para que os abraseis todos juntos e os queimeis com o fogo de Vossa caridade, apagueis todas as manchas de meus crimes e me purifiqueis a consciência de todas as faltas, e me restituais Vossa graça que perdi pelo pecado, perdoando-me plenamente, e recebendo-me misericordioso no ósculo da paz”.[ 29 ]
Na confissão sacramental, através do sacerdote, o Senhor devolve-nos tudo o que perdemos por culpa própria, sobretudo a graça da filiação divina. E se o nosso arrependimento é profundo, não só recuperamos o que tínhamos perdido, mas somos elevados a um patamar mais alto do que estávamos antes do pecado e ficamos mais próximos do cume da santidade. O sacramento da penitência é o sacramento da alegria, da festa que o Pai preparou para comemorar a nossa vitória sobre o pecado: a nossa ressurreição, de pecadores somos feitos homens novos. “A justificação é a obra mais excelente do amor de Deus, manifestado em Cristo Jesus e concedido pelo Espírito Santo. Santo Agostinho pensa que a justificação do ímpio é uma obra maior que a criação dos céus e da terra, pois os céus e a terra passarão, ao passo que a salvação e a justificação dos eleitos permanecerão para sempre. Pensa até que a justificação dos pecadores é uma obra maior que a criação dos anjos na justiça, pelo fato de testemunhar uma misericórdia maior”.[ 33 ]
encontro, lança-se ao seu pescoço e lhe enche de beijos. Quando cessam os soluços provocados pela emoção do reencontro, o filho faz a sua confissão, preparada no exame de consciência, feito naquele chiqueiro já tão distante: “Meu pai? Pequei contra o céu e contra ti, já