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    Paixão crônica

    Por Martha Medeiros
    Existem 10 citações disponíveis para Paixão crônica

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    Todas as pessoas querem deixar alguns vestígios para a posteridade. Deixar alguma marca. É a velha história do livro, do filho e da árvore, o trio que supostamente nos imortaliza. Porém filhos somem no mundo, árvores são cortadas, livros mofam em sebos. A única coisa que nos imortaliza ? mesmo ? é a memória de quem amou a gente.
    Trecho da crônica ?O sentido da vida?

    Amor, paixão, desejo, traição, separação. Martha Medeiros, uma das cronistas mais lidas do país, sempre foi uma excepcional observadora desses ambíguos sentimentos que pontuam a experiência humana.
    A presente antologia reúne os melhores textos de seus 20 anos de carreira sobre Amor e dor, Sexo e Homens, mulheres e assemelhados ? e renova nossa disposição para amar e ser amado.
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    Citações de Paixão crônica

    “As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas.” Norman Mailer.

    O que transforma nossa vida amorosa num melodrama é a diferença de necessidades.

    Mesmo as pessoas felizes precisam reavaliar escolhas, confirmar sentimentos, renovar os votos.

    A única coisa que justifica nossa existência são as relações que a gente constrói.

    A paixão é mentir tudo o que você não é. O amor é começar a dizer a verdade”.

    A maior sacanagem do mundo é não dar amor a quem não espera outra coisa.

    Laçarotes, babados, contos de fadas: toda mulher carrega a síndrome de Walt Disney.

    Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.

    Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme para você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade. Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto. Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês. Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo. É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes. Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

    Quando menos se espera Quando alguém se queixa de que não encontra sua cara-metade, que procura, procura, procura e nada, os amigos logo lembram o queixoso de que o amor só é encontrado ao acaso. Justamente no dia que você vai à padaria todo esculhambado, poderá esbarrar na mulher da sua vida. E naquela noite em que você sai do apartamento de pantufas para ir até a garagem do prédio desligar a droga do alarme do carro que disparou, o Cupido poderá atacar, fazendo com que o príncipe dos sonhos divida com você o elevador. Não acredita? Eu acredito. Nas vezes em que saí de casa preparada para a guerra voltei de mãos vazias. Todos os meus namoros começaram quando eu estava completamente distraída. Mas não vale se fingir de distraída, tem que estar realmente com a cabeça na lua. Aí, acontece. O amor adora se fazer de difícil. Pois foi meio assim que aconteceu com a universitária que foi parada numa blitz semana passada. Ela se recusou a fazer o teste do bafômetro, então teve a carteira recolhida e prestou algumas informações. Voltou para casa e pouco tempo depois recebeu um torpedo de um dos agentes perguntando se ela estava no Facebook, pois ele gostaria de conhecê-la melhor. Vibro com essas conspirações do destino, que fazem com que duas pessoas que estavam absolutamente despreparadas para um encontro amoroso (um trabalhando na madrugada, outra voltando de uma festa) se encontrem de forma inusitada e a partir daí comece um novo capítulo da história de cada um. Claro, levando-se em conta que ambos tenham simpatizado um com o outro, que a atração tenha sido recíproca. Não foi o caso. A universitária não se agradou do rapaz. Acontece muito. O Cupido passa trabalho, não é fácil combinar os pares. Nesses casos, todo mundo sabe o que fazer: basta não responder o torpedo, ou responder amavelmente dizendo que não está interessada, ou mandar um chega pra lá mais incisivo, desestimulando uma segunda tentativa. A universitária desprezou essas três opções de dispensa. Inventou

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