Papéis avulsos é o terceiro livro do escritor Machado de Assis, em sua fase realista. Foi lançado em 1882. Os textos são decisivos na constituição do cânone de Machado de Assis. Com esse livro, a narrativa curta é legitimada como gênero de primeira importância no Brasil. A partir de Papéis Avulsos, onde há uma reunião de excelentes histórias, percebemos o grande aperfeiçoamento da linguagem do autor. Este livro pode ser considerado um momento de ruptura na escrita do autor. A começar pelo título, sugerindo casualidade no arranjo dos escritos, tem-se a postura sutilmente corrosiva e implacável na representação dos desvios à norma ou da incapacidade de se estabelecer uma norma para uma sociedade estruturada em bases contraditórias e violentas, sob uma camada muito tênue de civilidade.
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