"Ao longo do verão, as papoulas se multiplicam nas cercas vivas das casas que contornam as pequenas e elegantes ruas da cidade, todas descendo na direção do rio que corre, lento e grandioso, acompanhando o vale. O jovem Thomaz desce todos os dias de bicicleta pelas calçadas e ao passar próximo das cercas, colhe uma papoula vermelha e viva, escolhendo a mais bela e viçosa enquanto elas se oferecem e pedem para serem as escolhidas do dia. Thomaz joga um sorriso radiante para a florida cerca, faz um gesto largo para a paisagem e vai rápido e ansioso para a margem do rio."
Assim começa este conto inédito de Sérgio C. Buarque.
Assim começa este conto inédito de Sérgio C. Buarque.