Paquistão significa "terra dos puros" em urdu, idioma oficial do país. E é assim que os paquistaneses se veem ? um povo espiritualmente evoluído ?, em brutal contraste com a imagem que a mídia ocidental costuma lhes atribuir: terroristas e/ou vítimas de terroristas.
Paquistão, viagem à terra dos puros, é um olhar descontaminado de preconceitos. Uma visão "a partir de dentro", que só se viabilizou pela vivência de quase dois meses na intimidade de um lar paquistanês, compartilhando teto, mesa, inquietações e anseios de uma família da tribo pachto.
O jornalista Fernando Scheller faz da observação do cotidiano uma chave para interpretar códigos culturais estranhos à sociedade ocidental, mas que dão sentido e coesão à existência de 180 milhões de paquistaneses.
O livro revela o papel fundamental da fé e dos valores familiares para a vida de paquistaneses comuns como os Khan. Para muito além da noção ocidental de "fundamentalismo", a crença, aqui, é vista como elevação espiritual traduzida na prática de atos de gentileza, solidariedade e compaixão. É assim, com experiências observadas no dia a dia, que o autor ajusta nossas lentes para uma visão menos desfocada da religiosidade islâmica.
Ao mesmo tempo, destaca as semelhanças que nos aproximam dos paquistaneses e sua cultura, ao invés de enfatizar somente as diferenças que nos distanciam. Casamento, sexo, liberdades individuais, consolidação da democracia e busca por oportunidades profissionais são algumas das peças do mosaico montado por Scheller ao longo de sua empreitada, motivada pela insaciável curiosidade de bom jornalista.
Paquistão, viagem à terra dos puros, é um olhar descontaminado de preconceitos. Uma visão "a partir de dentro", que só se viabilizou pela vivência de quase dois meses na intimidade de um lar paquistanês, compartilhando teto, mesa, inquietações e anseios de uma família da tribo pachto.
O jornalista Fernando Scheller faz da observação do cotidiano uma chave para interpretar códigos culturais estranhos à sociedade ocidental, mas que dão sentido e coesão à existência de 180 milhões de paquistaneses.
O livro revela o papel fundamental da fé e dos valores familiares para a vida de paquistaneses comuns como os Khan. Para muito além da noção ocidental de "fundamentalismo", a crença, aqui, é vista como elevação espiritual traduzida na prática de atos de gentileza, solidariedade e compaixão. É assim, com experiências observadas no dia a dia, que o autor ajusta nossas lentes para uma visão menos desfocada da religiosidade islâmica.
Ao mesmo tempo, destaca as semelhanças que nos aproximam dos paquistaneses e sua cultura, ao invés de enfatizar somente as diferenças que nos distanciam. Casamento, sexo, liberdades individuais, consolidação da democracia e busca por oportunidades profissionais são algumas das peças do mosaico montado por Scheller ao longo de sua empreitada, motivada pela insaciável curiosidade de bom jornalista.