Para entender O capital, livro 1
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“é aquele requerido para produzir um valor de uso qualquer sob as condições socialmente normais existentes e com o grau social médio de destreza e intensidade do trabalho”.
Mas que tipo de trabalho humano é socialmente necessário? A procura por uma resposta revela outra dualidade, aquela entre trabalho concreto (efetivo) e trabalho abstrato (socialmente relevante).
O objetivo de Marx n’O capital é, por meio de uma crítica da economia política, compreender como o capitalismo funciona.
O que as mercadorias têm em comum é que são suporte do trabalho humano incorporado em sua produção.
O valor de troca é uma representação necessária do trabalho humano incorporado nas mercadorias.
O valor de troca é uma representação necessária do trabalho humano incorporado nas mercadorias.
O que as mercadorias têm em comum é que são suporte do trabalho humano incorporado em sua produção.
Assim, conclui ele, todas as mercadorias são “reduzid[a]s a trabalho humano igual, a trabalho humano abstrato”
“nenhuma coisa pode ser valor sem ser objeto de uso. Se ela é inútil, também o é o trabalho nela contido, não conta como trabalho e não cria, por isso, nenhum valor”
O valor é uma relação social, e não podemos ver, tocar ou sentir diretamente as relações sociais; no entanto, elas têm uma presença objetiva.
Mas vemos também que os capitalistas, movidos pelas leis coercitivas da concorrência, costumam se comportar de maneira prejudicial a suas perspectivas de reprodução como classe. Se os trabalhadores se organizam como classe e, com isso, forçam os capitalistas a mudar seu comportamento, o poder coletivo dos trabalhadores ajuda a salvar os capitalistas de sua própria estupidez e miopia individuais, forçando-os a reconhecer seu interesse de classe. Isso implica que a luta de classes pode atuar como um estabilizador na dinâmica capitalista. Se os trabalhadores são completamente desprovidos de poder, o sistema torna-se deficiente, porque o “après moi le déluge!” não é um modo viável de conduzir uma economia capitalista estável. Isso é um problema sério, no que diz respeito tanto à superexploração da terra e à pilhagem dos recursos naturais quanto à qualidade e à quantidade de oferta de trabalho.
O trabalho útil é uma “eterna necessidade natural de mediação do metabolismo entre homem e natureza e, portanto, da vida humana”
Não existe uma estrada real para a ciência, e somente aqueles que não temem a fadiga de galgar suas trilhas escarpadas têm chance de atingir seus cumes luminosos.