Pátria Amada Verdil é o retrato de um país imaginário. Os nomes das cidades e dos lugares são os mesmos do Brasil, mas o Verdil é uma ficção, uma criação literária da autora. O Verdil deve o seu nome às florestas verdes com que foi agraciado por uma natureza generosa. Aqueles que o descobriram só pensaram em explorar seus tesouros como aves de rapina que eram. Os que se seguiram continuaram com a obra de rapinagem, destruindo as florestas, poluindo os rios, escravizando as pessoas, invadindo terras e enriquecendo com toda sorte de bandalheiras. Todavia não há regra sem exceção. Contra os abusos existentes no Verdil, contra o aumento da pobreza, contra os prepotentes que pisam nos miseráveis e contra a falta de oportunidades de crescer surge o Partido dos Favelados nascido na comunidade da Rocinha. Um ex-pivete, Juca Bigode, é seu fundador. Esperto, debochado, ingênuo e generoso de alma, Juca Bigode parte para disputar a presidência do Verdil contra o candidato das chamadas elites, Big Boy, protegido pela poderosa cadeia de televisão, Rede Pimenta. Quando Juca Bigode está em vias de realizar o seu sonho de garoto pobre, a Rede Pimenta e seus patrocinadores, apavorados com a possibilidade de vitória dos favelados, armam uma rasteira e Juca Bigode perde a eleição. No final das contas, quem perde não é, apenas, Juca Bigode, e sim uma nação inteira que vê, sem reação, suas economias reduzidas a pó por força de atos do governo de Big Boy. Anos mais tarde, economistas escolhidos a dedo pela Rede Pimenta acusarão o povo de perdulário, abrindo a boca para vaticinar...
Pátria Amada Verdil
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