"Memórias. Pequenos conglomerados de tudo o que vivemos e aprendemos, que unidos formam quem somos. Formam nosso caráter, nosso eu consciente e inconsciente, nosso diamante bruto, ou lapidado.
Viajamos por ela, buscando informações do passado. Deleitamo-nos com as coisas boas, e choramos pelas dores mais recentes e que insistem em pisar em cima dos nossos sentimentos mais profundos.
Mas e se esquecermos de quem somos? E se acordássemos em um mundo que, para nós, não faz sentido algum, sem termos pista sobre nós e de onde viemos? E se batêssemos com a cabeça tão forte, que até nossos amores deixassem de o ser, e um conjunto de imagens e sons se misturassem como tintas diferentes em um mesmo frasco, tornando-se indistinguível cada cor em um escuro uniforme?
Queria muito me lembrar de tudo o que pudesse sobre mim, mas acredito que as manchas dos meus pedaços só poderiam tomar nova cor depois de muito esmero e aceitação psicometafísica de mim."
Viajamos por ela, buscando informações do passado. Deleitamo-nos com as coisas boas, e choramos pelas dores mais recentes e que insistem em pisar em cima dos nossos sentimentos mais profundos.
Mas e se esquecermos de quem somos? E se acordássemos em um mundo que, para nós, não faz sentido algum, sem termos pista sobre nós e de onde viemos? E se batêssemos com a cabeça tão forte, que até nossos amores deixassem de o ser, e um conjunto de imagens e sons se misturassem como tintas diferentes em um mesmo frasco, tornando-se indistinguível cada cor em um escuro uniforme?
Queria muito me lembrar de tudo o que pudesse sobre mim, mas acredito que as manchas dos meus pedaços só poderiam tomar nova cor depois de muito esmero e aceitação psicometafísica de mim."