"No caminho de volta, Francine suava frio. Tremia-se de excitação. Estava confiante, mas sabia que para obter sucesso naquela morte, deveria planejar cada passo cuidadosamente. Um movimento errado e tudo iria por água abaixo. Não pretendia passar uma longa temporada na prisão. Tentaria realizar o crime perfeito, por mais utópico que isso parecesse. Seu objetivo principal era ficar rica e, para atingi-lo, não teria o menor remorso em sacrificar a existência do marido. Pela complexidade do plano, compreendia que não seria capaz de pô-lo em prática sozinha. Lembrou-se de Hans Klein, ele seria uma peça-chave na arquitetura do desaparecimento do marido. Mas teria de convencê-lo a ajudá-la. Isso não seria uma tarefa fácil. Há muito tempo, os dois não se viam."
Pintura morta
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