O romance policial fake de Otávio Ramos
Ele começa a descer os degraus da escada, já está na metade quando entrevê uma moça loura, jovem, abrir rapidamente a porta da rua. (...)
Ele pega o homem pelos ombros e o vira.
O rosto do morto se transfigura, em rápidas sucessões de imagens, das feições de um conhecido escultor brasileiro contemporâneo até as do papa João Paulo lI, passando pela cara de um tio-avô dele, Luis Negris.
Assim começa o labirinto ficcional de Otávio Ramos, história digna dos bons romancistas de todos os gêneros. Mas, prepare-se: é como um policial fake que Pise devagar deve ser lido, tanto em termos de narrativa quanto de linguagem, pois Otávio era, acima de tudo, um gozador sério e cerebral.
Ele começa a descer os degraus da escada, já está na metade quando entrevê uma moça loura, jovem, abrir rapidamente a porta da rua. (...)
Ele pega o homem pelos ombros e o vira.
O rosto do morto se transfigura, em rápidas sucessões de imagens, das feições de um conhecido escultor brasileiro contemporâneo até as do papa João Paulo lI, passando pela cara de um tio-avô dele, Luis Negris.
Assim começa o labirinto ficcional de Otávio Ramos, história digna dos bons romancistas de todos os gêneros. Mas, prepare-se: é como um policial fake que Pise devagar deve ser lido, tanto em termos de narrativa quanto de linguagem, pois Otávio era, acima de tudo, um gozador sério e cerebral.