Nesta edição especial, ilustrada com imagens selecionadas da fabulosa arte erótica romana, preservada em Pompeia sob as cinzas do Vesúvio, apresentamos um dos livros mais polêmicos da literatura portuguesa: os poemas eróticos, burlescos e satíricos de Bocage.
Trata-se de uma antologia poética acerca de um dos temas mais importantes na vida humana, e, ainda assim, tantas vezes relegados ao campo do proibido, do pecado, do preconceito: o sexo.
De grande controvérsia, esta antologia de poemas eróticos e satíricos só foi publicada, pela primeira vez, cerca de cinquenta anos após o falecimento de Bocage. Durante muito tempo esta obra foi proibida em Portugal, pois era considerada chocante e ?perniciosa para a moralidade vigente?, e procurou-se esconder ou ignorar esta vertente nos estudos e análises literárias do autor. O livro, lido ?às escondidas? por homens e mulheres de todas as idades, durante a ditadura, só pôde ser livremente lido, sem receio de represálias, depois do fim do regime de Salazar.
A obra encontra-se divida em duas partes: uma primeira com sonetos satíricos curtos, todos com conteúdo obsceno ? Bocage escrevia-os quando queria parodiar e criticar alguém ou alguma situação e depois ia lê-los para as praças públicas e distribuía cópia ás portas das igrejas; e uma segunda parte com odes, cantigas, epístola e elegias ? poemas mais longos com narrativas eróticas em que já se encontra o estilo neoclássico, típico de Bocage.
Trata-se de uma antologia poética acerca de um dos temas mais importantes na vida humana, e, ainda assim, tantas vezes relegados ao campo do proibido, do pecado, do preconceito: o sexo.
De grande controvérsia, esta antologia de poemas eróticos e satíricos só foi publicada, pela primeira vez, cerca de cinquenta anos após o falecimento de Bocage. Durante muito tempo esta obra foi proibida em Portugal, pois era considerada chocante e ?perniciosa para a moralidade vigente?, e procurou-se esconder ou ignorar esta vertente nos estudos e análises literárias do autor. O livro, lido ?às escondidas? por homens e mulheres de todas as idades, durante a ditadura, só pôde ser livremente lido, sem receio de represálias, depois do fim do regime de Salazar.
A obra encontra-se divida em duas partes: uma primeira com sonetos satíricos curtos, todos com conteúdo obsceno ? Bocage escrevia-os quando queria parodiar e criticar alguém ou alguma situação e depois ia lê-los para as praças públicas e distribuía cópia ás portas das igrejas; e uma segunda parte com odes, cantigas, epístola e elegias ? poemas mais longos com narrativas eróticas em que já se encontra o estilo neoclássico, típico de Bocage.