?Gostei muito da ideia desse engolidor de vogais... estupenda!?
José Castello
?Gostei muito de Por que os loucos pela originalidade, pelo seguro domínio da forma, pela superposição de realidade e ficção, e pela temática.?
Moacyr Scliar
?Por que os loucos escrevemos livros tão bons? reúne quinze contos começando por um exercício narrativo cuja forma se assemelha ao tema subjacente a todas as narrativas do livro: o duplo. ?O engolidor de vogais?, o primeiro conto, leva ao extremo a demanda por inovação de uma literatura que se autodenomina pós-moderna, erigindo em torno do personagem um muro de isolamento e alienação, que só faz afastá-lo dos potenciais leitores. ?Wall Street Journal? é o diário íntimo de um escritor que encontra na doença mental um alívio para sua recusa em escrever, vítima de um misterioso mal cuja semelhança com o Bartleby de Melville parece perturbá-lo. ?A pedra?, ?O autista literal? e ?Writer´s block?, cada um a sua maneira, descrevem escritores em situações-limite com o fazer literário e as saídas, ou melhor, os impasses que encontraram para dar sentido ao inominável em suas obras. ?Ks?, ?O caso Borges?, ?O inconsciente de Schmitz? e ?Maupassant? ficcionalizam a biografia de escritores como Kafka e Svevo a fim de examinar as relações entre loucura e escrita literária.
Na verdade, desde a primeira narrativa, passando pelo conto que dá título ao livro, espelho da vida e da obra do dramaturgo Qorpo-Santo, até ?Interimário?, recorte biográfico nada lisonjeiro sobre o Prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, o que mais chama atenção é o domínio da narrativa, cuja estrutura parece ter sido criada na medida certa para abarcar a superposição de realidade e ficção contidas nesses contos que se aproximam do absurdo da condição humana.
TIAGO FRANCO nasceu em 1974. É escritor e autor do livro de contos O olho vesgo (Ateliê Editorial, 2002), publicado sob pseudônimo. Recebeu os prêmios: 1° lugar no V Concurso Municipal de Contos de Niterói, 2007, com o conto ?O inconsciente de Schmitz?, incluído na coletânea lançada pelo selo Niterói Livros; e 2° lugar no Concurso Literário da Academia Brasileira de Médico Escritores (ABRAMES), em 2009, com o conto ?Wall Street Journal?. O conto ?Desapontamentos do dr. Lacan? saiu na coletânea Encontros na estação, organizada por José Castello (Oito e meio, 2012).
José Castello
?Gostei muito de Por que os loucos pela originalidade, pelo seguro domínio da forma, pela superposição de realidade e ficção, e pela temática.?
Moacyr Scliar
?Por que os loucos escrevemos livros tão bons? reúne quinze contos começando por um exercício narrativo cuja forma se assemelha ao tema subjacente a todas as narrativas do livro: o duplo. ?O engolidor de vogais?, o primeiro conto, leva ao extremo a demanda por inovação de uma literatura que se autodenomina pós-moderna, erigindo em torno do personagem um muro de isolamento e alienação, que só faz afastá-lo dos potenciais leitores. ?Wall Street Journal? é o diário íntimo de um escritor que encontra na doença mental um alívio para sua recusa em escrever, vítima de um misterioso mal cuja semelhança com o Bartleby de Melville parece perturbá-lo. ?A pedra?, ?O autista literal? e ?Writer´s block?, cada um a sua maneira, descrevem escritores em situações-limite com o fazer literário e as saídas, ou melhor, os impasses que encontraram para dar sentido ao inominável em suas obras. ?Ks?, ?O caso Borges?, ?O inconsciente de Schmitz? e ?Maupassant? ficcionalizam a biografia de escritores como Kafka e Svevo a fim de examinar as relações entre loucura e escrita literária.
Na verdade, desde a primeira narrativa, passando pelo conto que dá título ao livro, espelho da vida e da obra do dramaturgo Qorpo-Santo, até ?Interimário?, recorte biográfico nada lisonjeiro sobre o Prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, o que mais chama atenção é o domínio da narrativa, cuja estrutura parece ter sido criada na medida certa para abarcar a superposição de realidade e ficção contidas nesses contos que se aproximam do absurdo da condição humana.
TIAGO FRANCO nasceu em 1974. É escritor e autor do livro de contos O olho vesgo (Ateliê Editorial, 2002), publicado sob pseudônimo. Recebeu os prêmios: 1° lugar no V Concurso Municipal de Contos de Niterói, 2007, com o conto ?O inconsciente de Schmitz?, incluído na coletânea lançada pelo selo Niterói Livros; e 2° lugar no Concurso Literário da Academia Brasileira de Médico Escritores (ABRAMES), em 2009, com o conto ?Wall Street Journal?. O conto ?Desapontamentos do dr. Lacan? saiu na coletânea Encontros na estação, organizada por José Castello (Oito e meio, 2012).