Mais uma vez o preconceito é desprezado com firmeza em um livro de Paulo Caldas. Depois de abordar o tema em A cor da pele, O sol além da minha rua, A lua em sagitário e Sob um céu de domingo, todos eles vistos por lentes severas, contudo sutilmente marcados pela leveza da prosa poética que permeia o texto, agora é a vez deste Porto dos amantes.
Aqui, o fantasma do preconceito continua presente na vida de personagens estigmatizados nas dores e rancores dos que escolhem o próprio sexo. A trama, construída em cenários montados nas décadas de 1960 e 1970, mostra personagens formados naquele período, vivenciando cotidiano em contraponto com tempos mais recentes.
O livro traz a narrativa intercalada entre a terceira e primeira pessoa e nesses momentos, sob o foco dos refletores, o leitor é sutilmente levado a participar das cenas lado a lado com os personagens, uma estratégia criada para seduzi-lo e oferecer dinâmica à leitura.
Porto dos amantes marca a passagem dos 30 anos de dedicação do autor à lida de escrever, iniciada em 1982, época em que produzia textos voltados para literatura infantojuvenil. Tal ofício ganhou impulso nos primeiros anos da década de 2000, e foi consolidado a partir do conhecimento adquirido na Oficina de Criação Literária Raimundo Carrero.
Aqui, o fantasma do preconceito continua presente na vida de personagens estigmatizados nas dores e rancores dos que escolhem o próprio sexo. A trama, construída em cenários montados nas décadas de 1960 e 1970, mostra personagens formados naquele período, vivenciando cotidiano em contraponto com tempos mais recentes.
O livro traz a narrativa intercalada entre a terceira e primeira pessoa e nesses momentos, sob o foco dos refletores, o leitor é sutilmente levado a participar das cenas lado a lado com os personagens, uma estratégia criada para seduzi-lo e oferecer dinâmica à leitura.
Porto dos amantes marca a passagem dos 30 anos de dedicação do autor à lida de escrever, iniciada em 1982, época em que produzia textos voltados para literatura infantojuvenil. Tal ofício ganhou impulso nos primeiros anos da década de 2000, e foi consolidado a partir do conhecimento adquirido na Oficina de Criação Literária Raimundo Carrero.