O que ainda pode surpreender no mundo hoje? O mundo do esporte, do futebol, mas não apenas ele, é palco de infinitas possibilidades de construção e desconstrução de sonhos, de elaboração de conflitos, de contato com o ínfimo e com o transcendente! Seus protagonistas vivem os tropeços e intempéries do cotidiano e experimentam de forma agonista a condição de heróis. Parecem destinados a promover as peripécias ou encruzilhadas portadoras da surpresa! Árdua tarefa a de ocupar o topo do pódio! Quem é ou quem são esses seres que no imaginário do povo transmutam-se de príncipes a mendigos? Ao pensar o atleta de alto nível a autora desvenda a crise de humanidade nas relações em flagrante movimento de desumanização.
Adriana convoca a Psicanálise, pela Teoria dos Campos, para um jogo de descobertas construindo condições para uma investigação implicada. Ao ir a campo com disposição para suportar as desestabilizações inerentes a toda e qualquer descoberta, extrai das rupturas daí desdobradas, elementos ou figurações importantes das relações do cotidiano.Relações que passam desapercebidas e precisam ser tomadas em consideração.
Percorre um caminho de busca e não de resultados o que faz de seu texto ou escrita, uma abertura constante para o paradoxo em relação ao esporte de alto nível. Não há respostas, mas há cuidado e compaixão em relação ao lugar para onde o real, o inconsciente ou a lógica da produção maquínica, destina os atletas e os transforma em heróis farsantes.
Um herói ao modo de um ciclope que com seu único olho enxerga apenas o que lhe é imposto. O leitor encontrará nesse livro, a implacável busca de restos humanos no atleta em uma arena onde o espetáculo é o rendimento! Aquele que alienou-se ou sofre da alienação de sua condição de sujeição e do direito de manter seu nome próprio e não apenas o nome da marca infligida. E... fatalmente verá aí, algo de nossa estranha realidade!
Maria Lúcia Castilho Romera
Adriana convoca a Psicanálise, pela Teoria dos Campos, para um jogo de descobertas construindo condições para uma investigação implicada. Ao ir a campo com disposição para suportar as desestabilizações inerentes a toda e qualquer descoberta, extrai das rupturas daí desdobradas, elementos ou figurações importantes das relações do cotidiano.Relações que passam desapercebidas e precisam ser tomadas em consideração.
Percorre um caminho de busca e não de resultados o que faz de seu texto ou escrita, uma abertura constante para o paradoxo em relação ao esporte de alto nível. Não há respostas, mas há cuidado e compaixão em relação ao lugar para onde o real, o inconsciente ou a lógica da produção maquínica, destina os atletas e os transforma em heróis farsantes.
Um herói ao modo de um ciclope que com seu único olho enxerga apenas o que lhe é imposto. O leitor encontrará nesse livro, a implacável busca de restos humanos no atleta em uma arena onde o espetáculo é o rendimento! Aquele que alienou-se ou sofre da alienação de sua condição de sujeição e do direito de manter seu nome próprio e não apenas o nome da marca infligida. E... fatalmente verá aí, algo de nossa estranha realidade!
Maria Lúcia Castilho Romera