Quando os médicos (des)cansam. Para muitos uma surpresa, talvez algo irreal, uma realidade inexistente. Medicina é um sacerdócio, está associada a muito trabalho, muita dedicação, sem hora para começar ou terminar. Esse é o pensamento incutido não só na cabeça dos leigos, mas também dos próprios médicos. Médi¬co dá plantão, emenda dia com noite e noite com dia. Entretanto, médico tem necessidades inerentes a qualquer ser humano, precisa dormir, descansar, curtir a família, ter uma vida social e sexual, precisa sair, se divertir. Ou até não fazer nada. Médico precisa de lazer. Sem isso, é impossível a ele ?compreender? o adoecimento, o sofrer, o reestruturar-se no pós-doença. A partir dessas ideias, conjugadas com as ideias críticas de Heidegger a respeito da dependência do homem a uma tecnolo¬gia cada vez mais presente na vida atual, elaboramos uma pesquisa para ?ouvir? os médicos. A todos surpreendemos com uma questão simples: o que cada um deles pensava a respeito do seu lazer, quer ele se realizasse, quer não. Foram horas de entrevistas, um deleite para os ouvidos que agora queremos dividir com você, leitor. Este livro tem o propósito de mostrar o lado humano que habita cada um desses médicos, escolhidos ao acaso, dignos, maravilhosos, mas quase sempre invisíveis.
Quando os médicos (des)cansam: trabalho e lazer na vida de um grupo de médicos
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