Quem sou eu e, se sou, quantos?

Name: Quem sou eu e, se sou, quantos?
Author: RICHARD DAVID PRECHT

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Sobre

Inspirado nas três questões kantianas (O que posso saber? O que devo fazer? O que me é permitido esperar?), este ensaio é um convite à reflexão sobre si mesmo, ao revisitar as noções fundamentais que são a verdade, o conhecimento, a memória, a religião, a justiça e a felicidade. Misturando disciplinas e acrescentando anedotas e referências inesperadas, o autor guia-nos através do continente do conhecimento e leva-nos à descoberta de nós mesmos e da alegria de pensar. Pelo caminho convoca Nietzsche, Schopenhauer, Darwin e Louis Armstrong, conduz-nos às ilhas gregas para evocar Sócrates, cita os Beatles para falar de antropologia e Tolstoi para nos explicar o sentido da vida.

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Definido como

O chamado «multi-tasking» não significa ser capaz de se concentrar em várias coisas ao mesmo tempo, mas sim saltar muito rapidamente de uma para a

«A neurociência, pelo contrário, sabe hoje que nem os sentimentos nem as mais elevadas capacidades intelectuais se podem separar da constituição e do funcionamento do organismo biológico.

Como qualquer outro animal, o homem modela o seu mundo de acordo com as opiniões que os seus sentidos e a sua consciência lhe permitem ter.

O materialismo, quer dizer, a crença que nada há fora da natureza experienciável, nenhum Deus e nenhuma espécie de ideais, tornou-se moda pela primeira vez no século XVIII com o Iluminismo francês.

«Creio que, no fim de contas, o Homem é um ente de tal forma livre que não se lhe pode negar o direito de tornar-se aquilo que julga ser»,

Kant dividiu as grandes questões da humanidade nas perguntas: «O que posso saber? O que devo fazer? O que me é permitido esperar? O que é o homem?»

Fazer perguntas é uma capacidade que nunca deveríamos perder. Pois aprender e desfrutar são o segredo de uma vida realizada. Aprender sem desfrutar amargura, desfrutar sem aprender estupidifica.