Um estudante contempla o papel em branco na sala de aula; um jornalista se agonia com o texto que teima em não fluir; um advogado pensa na melhor maneira de traduzir sua tese de defesa de maneira a ser plenamente compreendido pela autoridade. Três situações, um mesmo desafio: escrever um texto com clareza, concisão e elegância. Na obra, o professor, ensaísta e romancista Gustavo Bernardo desafia alguns mitos comuns, como o de que escrever bem só é possível a quem tem um “dom” ou domina este ou aquele conjunto de técnicas narrativas.
Dividido em sete capítulos, Redação inquieta parte de uma contundente crítica à escola, que, segundo Bernardo, atua para tolher individualidades, buscando uma irreal, porque impossível, padronização da maneira de pensar e, consequentemente, de escrever.
Lançado em 1985 e depois reeditado, o livro segue sendo ótima referência em tempos de internet – nos quais, se não aumentou o número de novos escritores, certamente cresceu a porção deles que se dispõe a expor seus escritos à avaliação de qualquer leitor com acesso à grande rede.
Redação inquieta
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