A luta da administração pública contra a criminalidade não é travada apenas diariamente nas ruas, mas também no campo das idéias. As políticas de segurança, antes de executadas, precisam ser legitimadas junto ?a sociedade e para tanto é preciso defini-las conceitualmente, disseminá-las, defendê-las publicamente. Trata-se de um convencimento tanto para o público externo quanto para o interno, pois antes de tudo é preciso mostrar aos próprios órgãos policiais os caminhos que estão sendo trilhados, caminhos que muitas vezes passam despercebidamente para a própria polícia, preocupada em que está com as tarefas cotidianas. É somente com a consolidação dos dados, comparação histórica e análise das macro-tendências que conseguimos discernir os rumos e formas que a política de segurança vem tomando com o passar dos anos e dos diferentes governos. Trata-se é claro de certa versão dos fatos, aquela dos órgãos de segurança, que nem sempre coincide com a versão que jornalistas, políticos, acadêmicos e outros que se debruçam sobre o tema da segurança têm sobre eles. Para disseminar esta versão o debate pela imprensa é fundamental, colocando os fatos em perspectiva, contando o que as polícias estão fazendo, mostrando a evolução que vem ocorrendo na segurança pública de São Paulo nos últimos anos. Daí a idéia de reunir neste volume um conjunto de artigos que procuraram, a cada momento, discutir publicamente através dos jornais os diversos temas que são levantados e sobre os quais os órgãos de segurança têm suas próprias interpretações.
Trata-se muitas vezes de uma defesa interessada, pois escrita ?ex-parti-principis?, da perspectiva de quem tem a responsabilidade pela condução dos negócios de segurança pública, mas que nem por isso deixa de ser uma defesa técnica e com argumentos que devem ser levados em conta, pois trazem a visão de quem trabalha diretamente com estes temas, de forma cotidiana e aprofundada, diferente, portanto daqueles que comentam de fora, talvez com maior isenção, mas freqüentemente sem a experiência necessária para tanto.
Oferecemos assim neste apanhado de artigos um conjunto mais ou menos articulado de respostas para o grande público sobre o que a polícia paulista vem refletindo e fazendo nos últimos anos, de que forma, e quais os resultados principais destas políticas. Acreditamos que embora curtos, pois o formato de imprensa assim o exige, os artigos aqui reunidos podem ser do interesse da sociedade e das próprias polícias e como tal merecem ser mais uma vez lidos.
Trata-se muitas vezes de uma defesa interessada, pois escrita ?ex-parti-principis?, da perspectiva de quem tem a responsabilidade pela condução dos negócios de segurança pública, mas que nem por isso deixa de ser uma defesa técnica e com argumentos que devem ser levados em conta, pois trazem a visão de quem trabalha diretamente com estes temas, de forma cotidiana e aprofundada, diferente, portanto daqueles que comentam de fora, talvez com maior isenção, mas freqüentemente sem a experiência necessária para tanto.
Oferecemos assim neste apanhado de artigos um conjunto mais ou menos articulado de respostas para o grande público sobre o que a polícia paulista vem refletindo e fazendo nos últimos anos, de que forma, e quais os resultados principais destas políticas. Acreditamos que embora curtos, pois o formato de imprensa assim o exige, os artigos aqui reunidos podem ser do interesse da sociedade e das próprias polícias e como tal merecem ser mais uma vez lidos.