Contrariando o dito popular segundo o qual religião e política não se discutem, e muito menos se misturam, o objetivo deste livro é exatamente este: discutir religião e política. O crescimento numérico dos evangélicos, especialmente sua presença ativa na arena política, tem sido muitas vezes associado pela grande imprensa com uma ameaça à democracia por unir religião e política. Este livro argumenta que não há reversão no processo de secularização iniciado no Brasil em 1890, após ter sido decretada a separação entre Igreja e Estado. Ainda não saímos dele e continuará o seu movimento em direção ao declínio do prestígio e da popularidade das religiões em comparação à situação existente no século vinte. A relação que agora se observa entre Estado e Religião não representa um retorno a uma situação de interdependência, mas sim a confirmação de uma separação que busca em novos espaços e situações estabelecer influências.
Relações e privilégios
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