Sendo primeiro filho de uma ilustre família de comerciantes, Apolinário fora prometido para a Igreja. Nascera com os olhos inchados e todos diziam que seria cego, mas sua mãe fizera uma promessa: ? se ele tivesse visão normal, seria um servo de Santa Luzia, entregue para a Igreja assim que completasse seus dezesseis anos.
Com o passar dos anos, ele não queria aceitar os caminhos que lhe haviam traçado. Era uma pessoa muito esperta e com uma capacidade muito grande para tocar os negócios da família. Sendo o primogênito, seria o mais indicado e, além de tudo, só tivera irmãs.
Para uma família muito religiosa, a Igreja sempre estava em primeiro plano, contudo seu pai nunca o deixou se rebelar contra a promessa de sua mãe. Assim mesmo, ao completar dezesseis anos, foi encaminhado para um seminário na cidade do Porto.
Durante o tempo em que esteve no Porto, sempre achava um jeito de escapar à noite, ir para os bordéis, onde ninguém o conhecia, e de ir descobrindo os prazeres libidinosos que o mundo lhe oferecia.
Como não tinha dinheiro, virava-se de todas as maneiras e voltava para o seminário sempre de madrugada, para não ser pego.
O mundo em que ele vivia não era aquele em que gostaria de estar, mas, sendo um seminarista, tinha muitas oportunidades que uma pessoa comum não teria. Esse caminho abria portas e aí estava o pulo do gato.
Com o passar dos anos, ele não queria aceitar os caminhos que lhe haviam traçado. Era uma pessoa muito esperta e com uma capacidade muito grande para tocar os negócios da família. Sendo o primogênito, seria o mais indicado e, além de tudo, só tivera irmãs.
Para uma família muito religiosa, a Igreja sempre estava em primeiro plano, contudo seu pai nunca o deixou se rebelar contra a promessa de sua mãe. Assim mesmo, ao completar dezesseis anos, foi encaminhado para um seminário na cidade do Porto.
Durante o tempo em que esteve no Porto, sempre achava um jeito de escapar à noite, ir para os bordéis, onde ninguém o conhecia, e de ir descobrindo os prazeres libidinosos que o mundo lhe oferecia.
Como não tinha dinheiro, virava-se de todas as maneiras e voltava para o seminário sempre de madrugada, para não ser pego.
O mundo em que ele vivia não era aquele em que gostaria de estar, mas, sendo um seminarista, tinha muitas oportunidades que uma pessoa comum não teria. Esse caminho abria portas e aí estava o pulo do gato.